Robério de Ogum
"Em 2012, Dilma vai derrubar muito mais gente"
Um dos médiuns mais famosos do Brasil, ele diz que o pior para a saúde da presidenta já passou e prevê crise no mundo por mais cinco anos
http://www.istoe.com.br/assuntos/entrevista/detalhe/184505_EM+2012+DILMA+VAI+DERRUBAR+MUITO+MAIS+GENTE+
"Será um ano complicado para Neymar.
Ele tem que se proteger porque
pode vir aí uma contusão forte, séria,
que deve afastá-lo dos gramados"
"O (presidente americano) Obama corre um sério risco de não se reeleger será
um período marcado por muitas perdas e derrotas na vida política do presidente"
PARCERIA
Depois de 12 anos de afastamento, Robério e Luxemburgo voltaram às boas:
"Conquistamos um título pelo Flamengo"
Depois de 12 anos de afastamento, Robério e Luxemburgo voltaram às boas:
"Conquistamos um título pelo Flamengo"
Robério Alexandre Bavelone, conhecido como Robério de Ogum,
é um dos médiuns mais solicitados do País – já chegou a atender
150 pessoas num único dia. Amigo de grandes figurões da política
e do esporte, como Paulo Maluf e Vanderlei Luxemburgo, esse paulista
de Itápolis tem no currículo previsões importantes que se tornaram realidade.
Foi ele quem previu que no fim de 1995 o Brasil passaria por “uma espécie
de guerra santa”, antecipando o conflito entre católicos e evangélicos após
um pastor chutar, em rede nacional, uma imagem de Nossa Senhora Aparecida.
Robério também anteviu que o ex-senador Antônio Carlos Magalhães teria um
ano difícil em 2001, quando ACM renunciou ao Senado. Mas nem só de acertos
vive o vidente. Robério disse que, em 2004, Ricardo Teixeira poderia deixar
a presidência da CBF (Confederação Brasileira de Futebol), o que não ocorreu.
Agora, aos 57 anos, separado pela segunda vez e pai de um rapaz, Robério
consultou as entidades do plano espiritual, a pedido de ISTOÉ, para saber o
que 2012 reserva para a política brasileira, para a economia mundial e para
algumas personalidades.
é um dos médiuns mais solicitados do País – já chegou a atender
150 pessoas num único dia. Amigo de grandes figurões da política
e do esporte, como Paulo Maluf e Vanderlei Luxemburgo, esse paulista
de Itápolis tem no currículo previsões importantes que se tornaram realidade.
Foi ele quem previu que no fim de 1995 o Brasil passaria por “uma espécie
de guerra santa”, antecipando o conflito entre católicos e evangélicos após
um pastor chutar, em rede nacional, uma imagem de Nossa Senhora Aparecida.
Robério também anteviu que o ex-senador Antônio Carlos Magalhães teria um
ano difícil em 2001, quando ACM renunciou ao Senado. Mas nem só de acertos
vive o vidente. Robério disse que, em 2004, Ricardo Teixeira poderia deixar
a presidência da CBF (Confederação Brasileira de Futebol), o que não ocorreu.
Agora, aos 57 anos, separado pela segunda vez e pai de um rapaz, Robério
consultou as entidades do plano espiritual, a pedido de ISTOÉ, para saber o
que 2012 reserva para a política brasileira, para a economia mundial e para
algumas personalidades.
"Será um ano complicado para Neymar.
Ele tem que se proteger porque
pode vir aí uma contusão forte, séria,
que deve afastá-lo dos gramados"
"O (presidente americano) Obama corre um sério risco de não se reeleger será
um período marcado por muitas perdas e derrotas na vida política do presidente"
ISTOÉ -
O que o sr. prevê para a política brasileira em 2012?
ROBÉRIO DE OGUM -
O plano espiritual mostra que o próximo ano
será marcado por grandes transformações políticas, principalmente nas lideranças dos partidos.
Teremos um número maior de CPIs e veremos as legendas brigando muito, com desgastes e escândalos. Será um ano de guerra para a política
brasileira. Não será um ano positivo para o presidente do Senado,
José Sarney. Será muito complicado para ele, repleto de obstáculos. Também vejo muito atrito no Congresso. E nossa economia passará por dificuldades.
O povo estará financeiramente apertado.
Será um ano mais sofrido no sentido econômico, infelizmente.
será marcado por grandes transformações políticas, principalmente nas lideranças dos partidos.
Teremos um número maior de CPIs e veremos as legendas brigando muito, com desgastes e escândalos. Será um ano de guerra para a política
brasileira. Não será um ano positivo para o presidente do Senado,
José Sarney. Será muito complicado para ele, repleto de obstáculos. Também vejo muito atrito no Congresso. E nossa economia passará por dificuldades.
O povo estará financeiramente apertado.
Será um ano mais sofrido no sentido econômico, infelizmente.
ISTOÉ -
E para a presidenta Dilma? Como estará sua saúde?
ROBÉRIO DE OGUM -
No próximo ano, a presidenta mostrará que
tem um pulso mais firme do que vimos em 2011.
Ela estará extremamente determinada e vai derrubar muito mais gente.
O que vimos este ano não é nada em comparação com 2012.
Quem cometer um erro será claramente punido por
Dilma de forma transparente. Quanto à saúde, o momento
mais difícil para ela já passou. O ano 2012
será dela, um ano em que ela terá muito equilíbrio,
será ela mesma e mostrará a que veio.
tem um pulso mais firme do que vimos em 2011.
Ela estará extremamente determinada e vai derrubar muito mais gente.
O que vimos este ano não é nada em comparação com 2012.
Quem cometer um erro será claramente punido por
Dilma de forma transparente. Quanto à saúde, o momento
mais difícil para ela já passou. O ano 2012
será dela, um ano em que ela terá muito equilíbrio,
será ela mesma e mostrará a que veio.
ISTOÉ -
E a saúde do ex-presidente Lula?
ROBÉRIO DE OGUM -
Lula também já passou pelo momento mais difícil.
Ele é um homem de superação.
O espírito do ex-presidente tem no seu carma a missão de vencer obstáculos.
Então todas as conquistas dele vêm depois de sacrifícios e sofrimentos.
Mas não vejo nada de negativo para ele em 2012.
Lula continuará sendo um grande líder e ainda trabalhará muito.
Ele veio para a Terra para ser transformador e não
me surpreenderia se concorresse à Presidência novamente em 2014.
Mas não consigo ver isso com clareza agora.
Ele é um homem de superação.
O espírito do ex-presidente tem no seu carma a missão de vencer obstáculos.
Então todas as conquistas dele vêm depois de sacrifícios e sofrimentos.
Mas não vejo nada de negativo para ele em 2012.
Lula continuará sendo um grande líder e ainda trabalhará muito.
Ele veio para a Terra para ser transformador e não
me surpreenderia se concorresse à Presidência novamente em 2014.
Mas não consigo ver isso com clareza agora.
ISTOÉ -
O Brasil vai brilhar na Olimpíada de Londres?
ROBÉRIO DE OGUM -
Sim. O Brasil tem grandes chances de
trazer a medalha de ouro no futebol.
O País estará muito forte na competição, mas a grande
realização ficará mesmo com o futebol.
trazer a medalha de ouro no futebol.
O País estará muito forte na competição, mas a grande
realização ficará mesmo com o futebol.
ISTOÉ -
O que 2012 reserva para Neymar?
ROBÉRIO DE OGUM -
Será um ano complicado.
Ele tem que se proteger porque pode vir aí uma contusão forte, séria.
Essa contusão deve afastá-lo dos gramados por algum tempo,
mas não significará o fim de sua carreira. Ele vai se recuperar.
Além do craque que é, Neymar é um ser iluminado, com um
carisma muito forte, que o faz brilhar. E, apesar da contusão,
estará cercado de proteção e deve fazer sucesso por muito tempo ainda.
Ele tem que se proteger porque pode vir aí uma contusão forte, séria.
Essa contusão deve afastá-lo dos gramados por algum tempo,
mas não significará o fim de sua carreira. Ele vai se recuperar.
Além do craque que é, Neymar é um ser iluminado, com um
carisma muito forte, que o faz brilhar. E, apesar da contusão,
estará cercado de proteção e deve fazer sucesso por muito tempo ainda.
ISTOÉ -
Ainda aconselha personalidades do meio esportivo?
ROBÉRIO DE OGUM -
Um monte. A mais conhecida é o Vanderlei Luxemburgo.
Trabalhamos juntos de 1988 a 1998. Aí,
por interferência de uma pessoa
que trabalhava com ele, o Oswaldo (de Oliveira, auxiliar técnico), nos afastamos.
O Vanderlei é uma pessoa muito honesta com quem trabalha com ele.
Um dia sentamos para conversar, e eu disse:
“Olha, você tem que escolher: ou eu, ou o Oswaldo.” Sentia que a permanência do Oswaldo na equipe traria problemas cedo ou tarde.
O Vanderlei disse que não poderia dispensá-lo naquela altura, então eu saí.
Ficamos sem nos falar por 12 anos, até retomarmos o
contato na ida dele para o Flamengo, no final de 2010.
Hoje estamos juntos. E, graças a Deus, estamos bem.
Conquistamos um título pelo Flamengo.
Trabalhamos juntos de 1988 a 1998. Aí,
por interferência de uma pessoa
que trabalhava com ele, o Oswaldo (de Oliveira, auxiliar técnico), nos afastamos.
O Vanderlei é uma pessoa muito honesta com quem trabalha com ele.
Um dia sentamos para conversar, e eu disse:
“Olha, você tem que escolher: ou eu, ou o Oswaldo.” Sentia que a permanência do Oswaldo na equipe traria problemas cedo ou tarde.
O Vanderlei disse que não poderia dispensá-lo naquela altura, então eu saí.
Ficamos sem nos falar por 12 anos, até retomarmos o
contato na ida dele para o Flamengo, no final de 2010.
Hoje estamos juntos. E, graças a Deus, estamos bem.
Conquistamos um título pelo Flamengo.
ISTOÉ -
É verdade que foi o sr. quem disse para os jogadores
do Palmeiras usarem meias brancas na final contra o Corinthians em 1993?
do Palmeiras usarem meias brancas na final contra o Corinthians em 1993?
ROBÉRIO DE OGUM -
Nessa decisão, o Palmeiras tinha perdido o primeiro jogo.
O time estava sob intensa pressão, mas eu tinha convicção de que seríamos campeões. Desde 1989 eu já falava para o Vanderlei que
quebraríamos o jejum de títulos do Palmeiras.
Antes da partida previ que o Corinthians teria três expulsos e que o Palmeiras ganharia por 1 a 0 na prorrogação.
Pedi ao Vanderlei que os jogadores entrassem de meia branca.
Eu via que o time estaria iluminado e
o branco dá luz, clareza, invoca intuição e paz de espírito.
O time estava sob intensa pressão, mas eu tinha convicção de que seríamos campeões. Desde 1989 eu já falava para o Vanderlei que
quebraríamos o jejum de títulos do Palmeiras.
Antes da partida previ que o Corinthians teria três expulsos e que o Palmeiras ganharia por 1 a 0 na prorrogação.
Pedi ao Vanderlei que os jogadores entrassem de meia branca.
Eu via que o time estaria iluminado e
o branco dá luz, clareza, invoca intuição e paz de espírito.
ISTOÉ -
O que prevê para o ator Reynaldo Gianecchini em 2012?
ROBÉRIO DE OGUM -
Vou fazer uma revelação.
O Gianecchini trabalha com a empresária Márcia Marbá, irmã da Angélica.
Um dia, dez meses antes de ele descobrir que estava com câncer, falei para a Márcia: “Estou muito preocupado com o Gianecchini.”
Eu via que ela ficaria um bom tempo sem trabalhar com ele. Quando o plano espiritual me mostrou o que aconteceria com o Gianecchini,
vi que o carma dele estava atrelado ao carma do pai, que também teve câncer.
Hoje vejo que ele vencerá a doença e sairá dessa.
Se perder, será por outro problema de saúde, não pelo câncer.
O Gianecchini trabalha com a empresária Márcia Marbá, irmã da Angélica.
Um dia, dez meses antes de ele descobrir que estava com câncer, falei para a Márcia: “Estou muito preocupado com o Gianecchini.”
Eu via que ela ficaria um bom tempo sem trabalhar com ele. Quando o plano espiritual me mostrou o que aconteceria com o Gianecchini,
vi que o carma dele estava atrelado ao carma do pai, que também teve câncer.
Hoje vejo que ele vencerá a doença e sairá dessa.
Se perder, será por outro problema de saúde, não pelo câncer.
ISTOÉ -
A crise econômica nos países desenvolvidos continuará forte?
ROBÉRIO DE OGUM -
Ainda se arrastará por muito tempo.
Não vai acabar em 2012 nem em 2013.
Deve durar pelo menos mais cinco anos. E, no próximo ano, a crise pegará aqui também. Quanto ao euro, não vejo sinal de que ele acabará no próximo ano.
Vejo que os países europeus devem se unir
e juntar forças para aguentar esse período turbulento.
Não vai acabar em 2012 nem em 2013.
Deve durar pelo menos mais cinco anos. E, no próximo ano, a crise pegará aqui também. Quanto ao euro, não vejo sinal de que ele acabará no próximo ano.
Vejo que os países europeus devem se unir
e juntar forças para aguentar esse período turbulento.
ISTOÉ -
O presidente americano Barack Obama irá se reeleger?
ROBÉRIO DE OGUM -
O ano 2012 será muito complicado para ele,
talvez seja o pior ano da vida dele.
O Obama corre um sério risco de não se reeleger, será um período marcado por muitas perdas e derrotas na vida política do presidente.
Na vida pessoal ele também estará mais apagado.
A mulher dele, Michele Obama, é muito forte espiritualmente, tem um grande astral, uma intuição que aponta onde estão os erros,
mas vejo que ela estará muito desgastada,
descontente, e que já não terá mais a mesma
vontade de antes. E ele perderá muito dessa luz, que é dela.
talvez seja o pior ano da vida dele.
O Obama corre um sério risco de não se reeleger, será um período marcado por muitas perdas e derrotas na vida política do presidente.
Na vida pessoal ele também estará mais apagado.
A mulher dele, Michele Obama, é muito forte espiritualmente, tem um grande astral, uma intuição que aponta onde estão os erros,
mas vejo que ela estará muito desgastada,
descontente, e que já não terá mais a mesma
vontade de antes. E ele perderá muito dessa luz, que é dela.
ISTOÉ -
Como o sr. faz suas previsões?
ROBÉRIO DE OGUM -
Já usei búzios para antever o futuro, mas obtinha as respostas antes mesmo de eles virarem.
Hoje ouço as respostas direto das entidades, que são os santos e orixás que me acompanham.
Estamos conversando agora e do seu
lado está o senhor Ogum.
Conforme você me faz uma pergunta,
ele me responde. Nesse momento há
pelo menos 18 orientadores espirituais na sala.
Eles formam uma corrente e passam as informações para mim.
Hoje ouço as respostas direto das entidades, que são os santos e orixás que me acompanham.
Estamos conversando agora e do seu
lado está o senhor Ogum.
Conforme você me faz uma pergunta,
ele me responde. Nesse momento há
pelo menos 18 orientadores espirituais na sala.
Eles formam uma corrente e passam as informações para mim.
ISTOÉ -
Como descobriu sua mediunidade?
ROBÉRIO DE OGUM -
Tive minha primeira visão quando era seminarista.
Um dia, no seminário, acordei,
fui escovar os dentes, e quando me olhei no espelho vi atrás de mim um homem barbudo, que carregava um livro.
Foi um choque e comecei a gritar.
Fui para meu quarto e não conseguia nem abrir os olhos, de medo. De repente, à noite, minha cama pegou fogo do nada.
A partir daí não consegui mais assistir aula,
porque esse senhor barbudo sempre
aparecia na minha frente. Comecei a contar
isso para as pessoas, e todos acharam que eu estava louco, inclusive eu mesmo.
Um dia, no seminário, acordei,
fui escovar os dentes, e quando me olhei no espelho vi atrás de mim um homem barbudo, que carregava um livro.
Foi um choque e comecei a gritar.
Fui para meu quarto e não conseguia nem abrir os olhos, de medo. De repente, à noite, minha cama pegou fogo do nada.
A partir daí não consegui mais assistir aula,
porque esse senhor barbudo sempre
aparecia na minha frente. Comecei a contar
isso para as pessoas, e todos acharam que eu estava louco, inclusive eu mesmo.
ISTOÉ -
Sua família chegou a interná-lo num hospital psiquiátrico por causa das suas visões. Como foi essa experiência?
ROBÉRIO DE OGUM -
Minha mãe era beata de igreja.
Eu tinha uma tia freira. Toda minha família era católica.
Para eles, o espiritismo era satânico. Depois das minhas primeiras visões,
me levaram ao psiquiatra e comecei a tomar gardenal (sedativo) e haloperidol (antipsicótico). Depois me internaram num hospital psiquiátrico.
Fiquei amarrado na cama seis ou sete vezes.
Cheguei a tentar fugir junto com outros internos.
A partir daí, durante anos, minha vida foi ficar entre minha casa e o hospital psiquiátrico. Certa vez, tomei um pote inteiro de gardenal
e outro pote inteiro de haloperidol e quase morri de overdose, mas sobrevivi.
Por causa desses problemas, parei os estudos.
Não pude ter uma infância e uma adolescência normal
e só consegui desenvolver minha mediunidade aos 15 anos. Sofri muito e enfrentei muitos preconceitos para chegar até aqui.
Eu tinha uma tia freira. Toda minha família era católica.
Para eles, o espiritismo era satânico. Depois das minhas primeiras visões,
me levaram ao psiquiatra e comecei a tomar gardenal (sedativo) e haloperidol (antipsicótico). Depois me internaram num hospital psiquiátrico.
Fiquei amarrado na cama seis ou sete vezes.
Cheguei a tentar fugir junto com outros internos.
A partir daí, durante anos, minha vida foi ficar entre minha casa e o hospital psiquiátrico. Certa vez, tomei um pote inteiro de gardenal
e outro pote inteiro de haloperidol e quase morri de overdose, mas sobrevivi.
Por causa desses problemas, parei os estudos.
Não pude ter uma infância e uma adolescência normal
e só consegui desenvolver minha mediunidade aos 15 anos. Sofri muito e enfrentei muitos preconceitos para chegar até aqui.
ISTOÉ -
O sr. segue alguma religião?
ROBÉRIO DE OGUM -
Sigo a religião espírita, independente de ser kardecista,
umbandista ou do candomblé.
O médium de verdade não busca uma facção. Ele tem o corpo entregue ao plano espiritual.
Mas, como tenho formação católica, continuo fazendo o sinal da cruz quando passo em frente a uma igreja. Eu gosto de rezar o
“Pai-Nosso”, a “Ave-Maria”.
Também gosto das igrejas evangélicas.
Acho que existem grandes pregadores lá. Mas existem também enganadores.
Tem pastor que vende água comum dizendo que é benta (risos). Como também há bandidinhos na minha religião.
Gente que bota aquelas faixas “trago o amor em cinco dias”, “faço amarração”.
umbandista ou do candomblé.
O médium de verdade não busca uma facção. Ele tem o corpo entregue ao plano espiritual.
Mas, como tenho formação católica, continuo fazendo o sinal da cruz quando passo em frente a uma igreja. Eu gosto de rezar o
“Pai-Nosso”, a “Ave-Maria”.
Também gosto das igrejas evangélicas.
Acho que existem grandes pregadores lá. Mas existem também enganadores.
Tem pastor que vende água comum dizendo que é benta (risos). Como também há bandidinhos na minha religião.
Gente que bota aquelas faixas “trago o amor em cinco dias”, “faço amarração”.
ISTOÉ -
Quantas pessoas o sr. atende por mês, em média?
ROBÉRIO DE OGUM -
Olha, já cheguei a atender 150 pessoas por dia. Hoje não.
Já estou com 57 anos e atendo menos.
Atualmente 13.800 pessoas frequentam meu templo.
São pessoas que atendi e que não saem
aqui de casa, que voltam para
conversar, ouvir um conselho, uma palavra amiga.
Já estou com 57 anos e atendo menos.
Atualmente 13.800 pessoas frequentam meu templo.
São pessoas que atendi e que não saem
aqui de casa, que voltam para
conversar, ouvir um conselho, uma palavra amiga.
ISTOÉ -
Por que há tanta curiosidade em adivinhar o futuro?
ROBÉRIO DE OGUM -
É natural do ser humano. Mas fazer uma previsão exige muita responsabilidade.
Nem tudo o que eu vejo posso falar.
Não posso falar para uma pessoa “você vai sofrer um grave acidente de carro”. Isso mataria a pessoa, ela viveria em pânico.
O que posso dizer é “olha, quando você dirigir, tome mais um pouco de cuidado”. O médium não pode ser um carrasco,
não tem esse direito. Em 2012,
vamos perder três grandes comunicadores brasileiros. Três pessoas que marcaram a história da comunicação. Mas não
posso dizer os nomes. Poderia ser
processado por isso e pior, tiraria a alegria da vida dessas pessoas.
Nem tudo o que eu vejo posso falar.
Não posso falar para uma pessoa “você vai sofrer um grave acidente de carro”. Isso mataria a pessoa, ela viveria em pânico.
O que posso dizer é “olha, quando você dirigir, tome mais um pouco de cuidado”. O médium não pode ser um carrasco,
não tem esse direito. Em 2012,
vamos perder três grandes comunicadores brasileiros. Três pessoas que marcaram a história da comunicação. Mas não
posso dizer os nomes. Poderia ser
processado por isso e pior, tiraria a alegria da vida dessas pessoas.
ISTOÉ -
Cobra por suas consultas?
ROBÉRIO DE OGUM -
Sim. Quando faço um atendimento,
peço duas cestas básicas. Agora pedirei três. As cestas eu mando para uma casa que auxilia aidéticos. Atendo cerca de 45 empresas e sempre peço doações a elas. Essas empresas praticamente me sustentam.
Quando fecham um grande negócio,
me mandam uma parte. Já tive três fazendas, ganhei dinheiro com gado e com laticínio, mas vendi tudo. Hoje sou sócio do meu filho
numa agência de publicidade.
E toda semana ele me dá uma graninha para gastar (risos).
peço duas cestas básicas. Agora pedirei três. As cestas eu mando para uma casa que auxilia aidéticos. Atendo cerca de 45 empresas e sempre peço doações a elas. Essas empresas praticamente me sustentam.
Quando fecham um grande negócio,
me mandam uma parte. Já tive três fazendas, ganhei dinheiro com gado e com laticínio, mas vendi tudo. Hoje sou sócio do meu filho
numa agência de publicidade.
E toda semana ele me dá uma graninha para gastar (risos).
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