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segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Previsões 2012-ISTO É


Robério de Ogum

"Em 2012, Dilma vai derrubar muito mais gente"
Um dos médiuns mais famosos do Brasil, ele diz que o pior para a saúde da presidenta já passou e prevê crise no mundo por mais cinco anos
http://www.istoe.com.br/assuntos/entrevista/detalhe/184505_EM+2012+DILMA+VAI+DERRUBAR+MUITO+MAIS+GENTE+


PARCERIA
Depois de 12 anos de afastamento, Robério e Luxemburgo voltaram às boas:

"Conquistamos um título pelo Flamengo"
Robério Alexandre Bavelone, conhecido como Robério de Ogum,
 é um dos médiuns mais solicitados do País – já chegou a atender
150 pessoas num único dia. Amigo de grandes figurões da política
e do esporte, como Paulo Maluf e Vanderlei Luxemburgo, esse paulista
de Itápolis tem no currículo previsões importantes que se tornaram realidade.
 Foi ele quem previu que no fim de 1995 o Brasil passaria por “uma espécie
de guerra santa”, antecipando o conflito entre católicos e evangélicos após
um pastor chutar, em rede nacional, uma imagem de Nossa Senhora Aparecida.
 Robério também anteviu que o ex-senador Antônio Carlos Magalhães teria um
ano difícil em 2001, quando ACM renunciou ao Senado. Mas nem só de acertos
vive o vidente. Robério disse que, em 2004, Ricardo Teixeira poderia deixar
 a presidência da CBF (Confederação Brasileira de Futebol), o que não ocorreu.
Agora, aos 57 anos, separado pela segunda vez e pai de um rapaz, Robério
consultou as entidades do plano espiritual, a pedido de ISTOÉ, para saber o
que 2012 reserva para a política brasileira, para a economia mundial e para
 algumas personalidades.
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"Será um ano complicado para Neymar.
 Ele tem que se proteger porque
pode vir aí uma contusão forte, séria, 

que deve afastá-lo dos gramados"
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"O (presidente americano) Obama corre um sério risco de não se reeleger será
um período marcado por muitas perdas e derrotas na vida política do presidente"
ISTOÉ -
O que o sr. prevê para a política brasileira em 2012?
ROBÉRIO DE OGUM -
O plano espiritual mostra que o próximo ano
será marcado por grandes transformações políticas, principalmente nas lideranças dos partidos.
 Teremos um número maior de CPIs e veremos as legendas brigando muito, com desgastes e escândalos. Será um ano de guerra para a política
brasileira. Não será um ano positivo para o presidente do Senado,
José Sarney. Será muito complicado para ele, repleto de obstáculos. Também vejo muito atrito no Congresso. E nossa economia passará por dificuldades.
O povo estará financeiramente apertado.
Será um ano mais sofrido no sentido econômico, infelizmente.
ISTOÉ -
E para a presidenta Dilma? Como estará sua saúde?
ROBÉRIO DE OGUM -
No próximo ano, a presidenta mostrará que
tem um pulso mais firme do que vimos em 2011.
 Ela estará extremamente determinada e vai derrubar muito mais gente.
O que vimos este ano não é nada em comparação com 2012.
Quem cometer um erro será claramente punido por
 Dilma de forma transparente. Quanto à saúde, o momento
mais difícil para ela já passou. O ano 2012
será dela, um ano em que ela terá muito equilíbrio,
 será ela mesma e mostrará a que veio.
ISTOÉ -
E a saúde do ex-presidente Lula?
ROBÉRIO DE OGUM -
Lula também já passou pelo momento mais difícil.
Ele é um homem de superação.
 O espírito do ex-presidente tem no seu carma a missão de vencer obstáculos.
 Então todas as conquistas dele vêm depois de sacrifícios e sofrimentos.
Mas não vejo nada de negativo para ele em 2012.
Lula continuará sendo um grande líder e ainda trabalhará muito.
 Ele veio para a Terra para ser transformador e não
 me surpreenderia se concorresse à Presidência novamente em 2014.
 Mas não consigo ver isso com clareza agora.  
ISTOÉ -
O Brasil vai brilhar na Olimpíada de Londres?
ROBÉRIO DE OGUM -
Sim. O Brasil tem grandes chances de
trazer a medalha de ouro no futebol.
 O País estará muito forte na competição, mas a grande
 realização ficará mesmo com o futebol.
ISTOÉ -
O que 2012 reserva para Neymar?
ROBÉRIO DE OGUM -
Será um ano complicado.
Ele tem que se proteger porque pode vir aí uma contusão forte, séria.
Essa contusão deve afastá-lo dos gramados por algum tempo,
mas não significará o fim de sua carreira. Ele vai se recuperar.
 Além do craque que é, Neymar é um ser iluminado, com um
carisma muito forte, que o faz brilhar. E, apesar da contusão,
estará cercado de proteção e deve fazer sucesso por muito tempo ainda.
ISTOÉ -
Ainda aconselha personalidades do meio esportivo?
ROBÉRIO DE OGUM -
Um monte. A mais conhecida é o Vanderlei Luxemburgo.
Trabalhamos juntos de 1988 a 1998. Aí,
 por interferência de uma pessoa
que trabalhava com ele, o Oswaldo (de Oliveira, auxiliar técnico), nos afastamos.
 O Vanderlei é uma pessoa muito honesta com quem trabalha com ele.
Um dia sentamos para conversar, e eu disse:
 “Olha, você tem que escolher: ou eu, ou o Oswaldo.” Sentia que a permanência do Oswaldo na equipe traria problemas cedo ou tarde.
O Vanderlei disse que não poderia dispensá-lo naquela altura, então eu saí.
 Ficamos sem nos falar por 12 anos, até retomarmos o
contato na ida dele para o Flamengo, no final de 2010.
Hoje estamos juntos. E, graças a Deus, estamos bem.
 Conquistamos um título pelo Flamengo.
ISTOÉ -
É verdade que foi o sr. quem disse para os jogadores
 do Palmeiras usarem meias brancas na final contra o Corinthians em 1993?
ROBÉRIO DE OGUM -
Nessa decisão, o Palmeiras tinha perdido o primeiro jogo.
 O time estava sob intensa pressão, mas eu tinha convicção de que seríamos campeões. Desde 1989 eu já falava para o Vanderlei que
quebraríamos o jejum de títulos do Palmeiras.
 Antes da partida previ que o Corinthians teria três expulsos e que o Palmeiras ganharia por 1 a 0 na prorrogação.
 Pedi ao Vanderlei que os jogadores entrassem de meia branca.
Eu via que o time estaria iluminado e
o branco dá luz, clareza, invoca intuição e paz de espírito.
ISTOÉ -
O que prevê para o ator Reynaldo Gianecchini em 2012?
ROBÉRIO DE OGUM -
Vou fazer uma revelação.
 O Gianecchini trabalha com a empresária Márcia Marbá, irmã da Angélica.
Um dia, dez meses antes de ele descobrir que estava com câncer, falei para a Márcia: “Estou muito preocupado com o Gianecchini.”
Eu via que ela ficaria um bom tempo sem trabalhar com ele. Quando o plano espiritual me mostrou o que aconteceria com o Gianecchini,
 vi que o carma dele estava atrelado ao carma do pai, que também teve câncer.
Hoje vejo que ele vencerá a doença e sairá dessa.
 Se perder, será por outro problema de saúde, não pelo câncer.  
ISTOÉ -
A crise econômica nos países desenvolvidos continuará forte?
ROBÉRIO DE OGUM -
Ainda se arrastará por muito tempo.
Não vai acabar em 2012 nem em 2013.
 Deve durar pelo menos mais cinco anos. E, no próximo ano, a crise pegará aqui também. Quanto ao euro, não vejo sinal de que ele acabará no próximo ano.
 Vejo que os países europeus devem se unir
e juntar forças para aguentar esse período turbulento.
ISTOÉ -
O presidente americano Barack Obama irá se reeleger? 
ROBÉRIO DE OGUM -
O ano 2012 será muito complicado para ele,
talvez seja o pior ano da vida dele.
O Obama corre um sério risco de não se reeleger, será um período marcado por muitas perdas e derrotas na vida política do presidente.
 Na vida pessoal ele também estará mais apagado.
 A mulher dele, Michele Obama, é muito forte espiritualmente, tem um grande astral, uma intuição que aponta onde estão os erros,
 mas vejo que ela estará muito desgastada,
descontente, e que já não terá mais a mesma
vontade de antes. E ele perderá muito dessa luz, que é dela.  
ISTOÉ -
Como o sr. faz suas previsões?
ROBÉRIO DE OGUM -
Já usei búzios para antever o futuro, mas obtinha as respostas antes mesmo de eles virarem.
 Hoje ouço as respostas direto das entidades, que são os santos e orixás que me acompanham.
 Estamos conversando agora e do seu
lado está o senhor Ogum.
 Conforme você me faz uma pergunta,
 ele me responde. Nesse momento há
 pelo menos 18 orientadores espirituais na sala.


Eles formam uma corrente e passam as informações para mim.  
ISTOÉ -
Como descobriu sua mediunidade?
ROBÉRIO DE OGUM -
Tive minha primeira visão quando era seminarista.
 Um dia, no seminário, acordei,
fui escovar os dentes, e quando me olhei no espelho vi atrás de mim um homem barbudo, que carregava um livro.
Foi um choque e comecei a gritar.
Fui para meu quarto e não conseguia nem abrir os olhos, de medo. De repente, à noite, minha cama pegou fogo do nada.
A partir daí não consegui mais assistir aula,
porque esse senhor barbudo sempre
aparecia na minha frente. Comecei a contar
isso para as pessoas, e todos acharam que eu estava louco, inclusive eu mesmo.
ISTOÉ -
Sua família chegou a interná-lo num hospital psiquiátrico por causa das suas visões. Como foi essa experiência?
ROBÉRIO DE OGUM -
Minha mãe era beata de igreja.
Eu tinha uma tia freira. Toda minha família era católica.
Para eles, o espiritismo era satânico. Depois das minhas primeiras visões,
me levaram ao psiquiatra e comecei a tomar gardenal (sedativo) e haloperidol (antipsicótico). Depois me internaram num hospital psiquiátrico.
Fiquei amarrado na cama seis ou sete vezes.
 Cheguei a tentar fugir junto com outros internos.
 A partir daí, durante anos, minha vida foi ficar entre minha casa e o hospital psiquiátrico. Certa vez, tomei um pote inteiro de gardenal
e outro pote inteiro de haloperidol e quase morri de overdose, mas sobrevivi.
Por causa desses problemas, parei os estudos.
 Não pude ter uma infância e uma adolescência normal
e só consegui desenvolver minha mediunidade aos 15 anos. Sofri muito e enfrentei muitos preconceitos para chegar até aqui.
ISTOÉ -
O sr. segue alguma religião?
ROBÉRIO DE OGUM -
Sigo a religião espírita, independente de ser kardecista,
 umbandista ou do candomblé.
 O médium de verdade não busca uma facção. Ele tem o corpo entregue ao plano espiritual.
Mas, como tenho formação católica, continuo fazendo o sinal da cruz quando passo em frente a uma igreja. Eu gosto de rezar o
“Pai-Nosso”, a “Ave-Maria”.
Também gosto das igrejas evangélicas.
 Acho que existem grandes pregadores lá. Mas existem também enganadores.
Tem pastor que vende água comum dizendo que é benta (risos). Como também há bandidinhos na minha religião.
 Gente que bota aquelas faixas “trago o amor em cinco dias”, “faço amarração”.  
ISTOÉ -
Quantas pessoas o sr. atende por mês, em média? 
ROBÉRIO DE OGUM -
Olha, já cheguei a atender 150 pessoas por dia. Hoje não.
Já estou com 57 anos e atendo menos.
 Atualmente 13.800 pessoas frequentam meu templo.
 São pessoas que atendi e que não saem
aqui de casa, que voltam para
conversar, ouvir um conselho, uma palavra amiga.
ISTOÉ -
Por que há tanta curiosidade em adivinhar o futuro?
ROBÉRIO DE OGUM -
É natural do ser humano. Mas fazer uma previsão exige muita responsabilidade.
 Nem tudo o que eu vejo posso falar.
Não posso falar para uma pessoa “você vai sofrer um grave acidente de carro”. Isso mataria a pessoa, ela viveria em pânico.
 O que posso dizer é “olha, quando você dirigir, tome mais um pouco de cuidado”. O médium não pode ser um carrasco,
não tem esse direito. Em 2012,
vamos perder três grandes comunicadores brasileiros. Três pessoas que marcaram a história da comunicação. Mas não
posso dizer os nomes. Poderia ser
processado por isso e pior, tiraria a alegria da vida dessas pessoas.
ISTOÉ -
Cobra por suas consultas?
ROBÉRIO DE OGUM -
Sim. Quando faço um atendimento,
 peço duas cestas básicas. Agora pedirei três. As cestas eu mando para uma casa que auxilia aidéticos. Atendo cerca de 45 empresas e sempre peço doações a elas. Essas empresas praticamente me sustentam.
 Quando fecham um grande negócio,
me mandam uma parte. Já tive três fazendas, ganhei dinheiro com gado e com laticínio, mas vendi tudo. Hoje sou sócio do meu filho
numa agência de publicidade.
 E toda semana ele me dá uma graninha para gastar (risos).

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