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terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Assombração no Peru: Veja 5 pontos turísticos para quem busca um contato paranormal



O Palácio Presidencial




Nossa primeira história de fantasmas é cortesia do ex-presidente Alan García. Em julho passado, García disse ao programa de TV "La Noche es Mia" , que um fantasma pode ser ouvido com frequência correndo pelos corredores do palácio.

Funcionários dizem que há algum tipo de goblin na garagem, muitos deles tiveram de ser tratados de colapsos nervosos.
O palácio fica perto do que já foi o patíbulo da cidade, o que pode ser a origem dos fantasmas. Recentemente, edifícios pré-Incaicos também foram encontrados no porão do palácio em Lima.


La Casa Matusita



A Casa Matusita é uma edificação de aparência comum, amarela, no centro de Lima, no cruzamento de Garcilaso de la Vega e España. No entanto, muitos peruanos afirmam que é mal-assombrada.
A lenda diz que a casa foi cenário de um crime horrível. Um nipo-peruano teria assassinado a família e cometido suicídio, enquanto outros afirmam que um jantar formal se transformou em um massacre após os convidados serem envenenados.
Desde então, os relatos são de que o segundo andar é assombrado, e ninguém é capaz de entrar e manter a sanidade.

Na década de 1960, um repórter de televisão teria enlouquecido depois de entrar no prédio, em um esforço para provar que os que acreditavam estavam errados. O segundo andar permanece supostamente vago.
Os céticos têm outra explicação. Dizem que as histórias de fantasmas foram inventadas pela Embaixada dos EUA, que era localizada ao lado durante o auge da Guerra Fria.

Os diplomatas temiam que alguém se escondendo na casa pudesse espionar a embaixada, e fabricou as histórias para manter as pessoas do lado de fora.

O Navio Fantasma da Amazônia



Há uma história comum contada por pescadores e moradores das aldeias ribeirinhas.Eles falam de um barco que percorre o rio à noite, iluminado.

A bordo, parece haver pessoas vestidas com roupas antigas, bebendo e comemorando (em algumas versões, eles estão participando de uma orgia). Falam uma língua estrangeira que os moradores não reconhecem.
Depois de um tempo, o barco lentamente desaparece no rio, não deixando nenhum vestígio para trás.

A Fortaleza del Real Felipe del Callao


A Fortaleza del Real Felipe del Callao tem uma longa história, e não surpreende que tenha muitas histórias de fantasmas ligadas a ela.
Uma das aparições mais famosas é a "dama de branco" que frequenta a ponte entre a Torre da Rainha e a parte principal da fortaleza.

A figura flutua sobre a ponte, e alguns afirmam que ela é a famosa Perricholi, cujo amante, o vice-rei Manuel de Amat y Juniet, construiu a fortaleza.
Outras histórias se centram nas antigas câmaras de tortura. Muitos visitantes relatam que ouviram gritos agudos, ou sentiram alguém passando por eles. Um guarda ficou aparentemente tão abalado com os acontecimentos paranormais que teria cometido suicídio.


A casa assombrada de Lunahuaná



Lunahuaná é um dos retiros favoritos de fim de semana dos limenhos; um lugar para desfrutar do sol e da vida no campo. No entanto, a sua casa assombrada tem uma reputação muito mais sinistra.
Hoje em dia, a Casa Encantada é uma atração turística menor, localizada em uma colina fora da cidade. No final do século XIX, ela teria sido o lar de um fazendeiro e sua família.Durante a Guerra do Pacífico, um pelotão de soldados chilenos teria massacrado toda a família.
Quando a casa foi recuperada anos mais tarde, os novos ocupantes encontraram todos os tipos de atividade fantasmagórica. Um adolescente de Lima, que entrou na casa teria ficado tão assustado com os fantasmas que fugiu correndo pela estrada e foi atropelado e morto por um carro.

Tradução: Carlos de Castro
segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Roberio de Ogum ajuda Bragantino a ser campeão em 1990


 


BRAGANTINO CAMPEÃO PAULISTA DE 1990

HÁ 20 ANOS


26 de agosto de 1990, domingo à tarde, Estádio Marcelo Stefani lotado, mais de 15 mil pessoas presentes para acompanhar a final do Campeonato Paulista. Final inédita entre duas equipes do interior: CA Bragantino x GE Novorizontino. Bragança Paulista literalmente parou...

Depois de um empate em 1 a 1 no primeiro jogo em Novo Horizonte, o Braga jogava por mais dois empates, no jogo (tempo normal) e na prorrogação. E foi justamente o que aconteceu: 1 a 1 no tempo normal e 0 a 0 na prorrogação.

Tiba foi considerado o herói do titulo, pois marcou aos 26 min da etapa final o gol que garantiu a conquista. O Novorizontino vencia por 1 a 0, e a apreensão no estádio começava a tomar conta do torcedor.

O gol tinha que ser chorado. Tiba recebeu o passe, invadiu a área e bateu cruzado. A bola ainda tocou no poste direito de Maurício, goleiro adversário, antes de entrar.

O Bragantino foi a campo com: Marcelo, Gil Baiano, Junior, Carlos Augusto, Biro Biro, Mauro Silva (Franklin), Ivair, Mazinho (Robert), Tiba, Mario, João Santos. Téc: Vanderlei Luxemburgo.

E eu estava lá!

Assista o vídeo abaixo...

O Rio de Janeiro Assombrado

Veja 6 lugares assombrados na Cidade Maravilhosa:
Cinelândia

Portas rangendo, sussurros, passos, lustres e cortinas que balançam misteriosamente com as janelas fechadas e até aparições de almas penadas são alguns dos relatos sobrenaturais de certos pontos da cidade.

Dizem que um dos lugares mais mal assombrados do mundo é o castelo de Edimburgo, na Escócia, mas o Rio também tem seus fantasmas. Conheça prédios e instituições cariocas conhecidos por sua atividade supostamente paranormal. Você acredita?

Castelinho do Flamengo
O Centro Cultural Oduvaldo Vianna Filho é supostamente assombrado pelo fantasma de Maria de Lourdes, que já viveu no local

O Centro Cultural Oduvaldo Vianna Filho, mais conhecido como Castelinho do Flamengo, é o centro das atenções na Zona Sul quando o assunto é o além. Conta-se que na década de 30 os donos do imóvel morreram atropelados.

A filha do casal, Maria de Lourdes, passou então a ser criada por um tutor, que roubou seus bens, a prendeu na torre e a maltratou. Na década de 70, a construção se transformou em um cortiço habitado por moradores de rua, até que eles começaram a fugir de lá.

Há relatos de que eles sentiam alguém tocando neles durante a madrugada, enquanto dormiam. Alguns chegaram a presenciar aparições de uma mulher, supostamente Maria de Lourdes, que teria voltado para retomar o que pertencia a ela.


Arco do Telles

Biblioteca Nacional

Mas é a Cinelândia o bairro que parece concentrar a maior quantidade de assombrações por metro quadrado do Rio.

Quem garante é Milton Teixeira, um dos maiores especialistas em história da cidade que, durante anos, foi guia do passeio Tour Fantasma.

Em seu roteiro de dar calafrios estavam construções como o Arco do Telles, o Theatro Municipal, a Biblioteca Nacional, o Museu Nacional de Belas Artes e a Câmara dos Vereadores.

Nestes lugares, segundo Teixeira, é comum escutar gritos, sussurros, correntes sendo arrastadas e, com sorte (ou azar), avistar até mesmo alguma aparição. "Em todos os prédios geralmente os fantasmas são ex-funcionários ou pessoas que os frequentavam", afirma Teixeira.

Segundo a professora de história Cláudia Rodrigues, da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UniRio), o Arco do Telles é um dos clássicos cariocas do terror. "Por volta do século 18, a região reunia muitos criminosos.

Ali teriam vivido também uma feiticeira africana e uma bruxa conhecida pelo nome de Bárbara dos Prazeres, vinda da Europa", explica a historiadora.

Milton Teixeira vai além. Ele conta que, no início do século 19, quando a bruxa começou a ficar velha, ela passou a perseguir crianças para uma poção de rejuvenescimento à base de sangue jovem.

"Ela acabou sendo presa, mas, em 1830, desapareceu", conta o guia. Não à toa, há relatos de sons de gargalhadas, lamentos e choros no Arco.



Museu Histórico Nacional

Outro prédio cheio de mistérios é o do Museu Histórico Nacional, antigo Arsenal da Marinha, no Centro. Lá, o corpo de Tiradentes, mártir da Inconfidência Mineira, foi esquartejado em uma das celas do calabouço.

Sua cabeça foi então erguida em Vila Rica, hoje Ouro Preto, em Minas Gerais, para servir de exemplo aos inconfidentes.

Os demais pedaços foram espalhados pelo Caminho Novo, uma das estradas reais que davam acesso à região das Minas Gerais à época do Brasil Colônia.

As assombrações também parecem rondar o Museu Nacional da Quinta da Boa Vista. O casarão de São Cristóvão, onde a família real viveu é cercado de histórias que deixam até os mais céticos de cabelo em pé.

Desde a morte da imperatriz Leopoldina, em 1826, há relatos sobre suas supostas aparições nos aposentos do antigo palácio.

Consta até que um antigo vigilante noturno do museu chegou a pedir transferência do setor após ouvir, em plena madrugada, ruídos vindos das escadas e o barulho de uma máquina de escrever. Ao seguir os sons, nada foi encontrado.


Theatro Municipal

Já o fantasma do escritor Olavo Bilac é frequentador assíduo do Theatro Municipal, onde também vagam almas penadas de bailarinas, cantores e compositores. "Bilac se identificou para uma médium e até recitou poesia.

A seção foi ao ar na extinta TV Manchete, em 1996", conta Teixeira. "Tenho saudade da época em que as pessoas tinham medo de sair de casa à noite por causa de fantasmas. Hoje, infelizmente, o medo é outro: é daqueles que estão vivos", diz.

Manifestação espiritual



Manifestação espiritual

Damos demasiada importância às manifestações materiais, por isso deixamos de perceber os acontecimentos espirituais que se manifestam aos nossos olhos, florescendo em nossos dias como flores perfumadas e luzes maviosas que eclodem lindas, dançando ao som melódico de nossas emoções.

O mundo espiritual é visto pelo nosso espírito e para isso é necessário que olhemos para o cosmo como uma extensão de nós mesmos. O mundo material é a condensação do universo espiritual e serve de arcabouço para que o espírito possa se manifestar no orbe para fazer o trabalho de Deus na terra.

Quando aprendemos a perceber a vida espiritual, descobrimos que a morte do corpo físico é um acontecimento banal. Manifestamos-nos mais livremente quando estamos fora do mundo material e desta forma interagimos com o universo de acordo com o nosso estado de consciência, nossa compreensão.

Hoje, muitas pessoas já sabem que o esforço verdadeiro é feito pelo espírito em nossa lida. No entanto, eu complemento que é na trilogia bem equilibrada entre, espírito, mente e corpo que o ser consegue desenvolver o seu trabalho, fazendo aquilo que é preciso para que a Vontade de Deus aconteça na terra.
sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Lugares 'mal-assombrados' viram lenda em SP




O guia Carlos Silvério leva seus clientes ao Edifício Joelma, ao fundo (Carolina Iskandarian/G1)
O prédio comercial passou por reformas, mudou de nome, de cor, mas há quem jure que as almas dos mortos ainda passeiam pelos corredores do Joelma. Viestel acha tudo besteira, mas ri quando diz que tem certa participação nisso.
“Depois do incêndio, muitos curiosos iam visitar o prédio. Como os bombeiros esqueceram alguns caixões, eu os jogava de um andar mais alto. Todo mundo corria de medo e eu achava engraçado”.
Para fugir do fogo, 13 pessoas acabaram morrendo dentro do elevador. Como não foram identificadas, surgiu o "mistério das 13 almas". A elas seriam até mesmo atribuídos milagres.
Mas a fama sinistra do Joelma vai além. Antes de o prédio ser construído, houve um assassinato naquele local.
Um homem matou a mãe e as irmãs e as enterrou no poço dos fundos da casa. Quando o caso foi descoberto, ele se suicidou.

Falar da tragédia é complicado para Viestel, que dedicou parte de sua vida ao trabalho no Joelma. Ele era o gerente do estacionamento e lembra que foi acordado quando avisaram sobre o fogo.
Da sua parte, diz que fez o que pôde. “Eu testava as mangueiras (de incêndio) uma vez por semana. As minhas estavam em perfeito estado. As dos bombeiros começaram a falhar. Até emprestei para eles”, conta.

Potencial turístico

Percebendo que a cidade tem cantos com fama assustadora, o guia de turismo Carlos Roberto Silvério, diretor da Graffit Viagens e Projetos Turísticos, criou o roteiro “São Paulo de Outro Mundo”.
“Queríamos mostrar a cidade de uma forma diferenciada. Percebemos que São Paulo tinha esse atrativo de lendas e mitos urbanos”.
Silvério conta que a procura começou entre os góticos, mas o passeio caiu no gosto dos moradores da cidade, de turistas do interior paulista, do exterior e de outros estados do Brasil.
As saídas acontecem, desde 1999, uma vez por mês. “A idéia é mostrar a cidade de forma diferenciada”. E bota diferente nisso.

O roteiro inclui visitas a cemitérios, como o da Consolação. “É a paixão. Os aficionados por arte tumular gostam muito”, diz o guia.

A Casa da Dona Yayá, no Centro, também é visitada. Rica herdeira paulistana, Sebastiana de Mello Freire, mais conhecida como Dona Yayá, tinha problemas mentais. Em 1920, por recomendação médica, mudou-se para a chácara, que ganhou seu nome.

O local foi adaptado para que ela pudesse receber o tratamento. Um solário foi construído com altas paredes de vidro para a paciente não fugir.

Dona Yayá, que viveu anos trancada, morreu em 1961 e a casa virou centro cultural. O lado “mal-assombrado” da questão está no fato de pessoas afirmarem que a ilustre moradora vaga por ali.

Dona de uma ONG, Maria Eulina diz não ter dinheiro para reforma do Castelinho da Rua Apa (Carolina Iskandarian/ G1)

Mas quem não sentiria medo em passar sozinho pelo Castelinho da Rua Apa, também no Centro? As paredes estão caindo aos pedaços, há uma pilha de entulho no chão e pouco faz lembrar que aquilo é um pequeno castelo, a não ser a torre.
O mesmo terreno abriga a ONG Clube de Mães do Brasil, que tem oficina profissionalizante de costura e de manuseio com produtos recicláveis, além de funcionar como creche.

A maranhense Maria Eulina Reis Hilsenbeck é quem administra o local. Ela não gosta quando o assunto envolve as histórias assustadoras sobre o castelo, que ela não reforma por falta de dinheiro.
Mas cede e admite que existe uma “energia” diferente no ar. “É uma troca de energia. Está em volta da gente e não devemos ter medo”, diz Eulina.

Ela conta que teve um breve contato com a tal “energia” certa noite. “Ele (seria um garoto) estava na porta do castelinho com os braços cruzados me olhando. Perguntei o que estava fazendo ali e ele saiu”, relata a maranhense, que se diz espiritualista.


Liberdade

E, quem diria, o bairro mais oriental de São Paulo também leva a fama de assustador. De acordo com o guia Carlos Roberto Silvério, por reunir os lugares mais sinistros, a Liberdade, na região central, é a campeã no quesito mal-assombrado. A começar pela Capela dos Aflitos, que data do século XVIII.




Fachada da Capela dos Aflitos, na Liberdade (Carolina Iskandarian/ G1)

Há quem acredite que o nome do templo, localizado na pequena Rua dos Aflitos, é uma referência a Nossa Senhora dos Aflitos, mas existe outra versão: “É em função dos escravos que eram enforcados”, explica Silvério.

O local do sacrifício? O Largo da Forca, hoje conhecido como Largo da Liberdade e onde está a Estação Liberdade do Metrô.

Em uma parte do bairro foi construído o primeiro cemitério da cidade. Daí a suspeita de que almas vagariam pelas ruas e becos à noite.

“Por ter sido um cemitério, muita gente comenta que alguns corpos ainda estão enterrados aqui. As pessoas dizem que vêem vultos e ruídos”, conta o guia, que brinca com a situação.

No passeio, os turistas são acomodados em um ônibus decorado com teias de aranha, crânios e crisântemos, flores típicas de velórios. Tem trilha sonora também.
Um eterno passante da Liberdade seria o espírito do soldado Francisco José das Chagas, o “Chaguinha”. Depois de duas tentativas frustradas, foi enforcado na terceira vez em praça pública.
O público achou que era milagre o enforcador ter falhado e passou a considerar Chaguinha milagroso. Ele foi enterrado no cemitério dali.


Parte desativada no interior da Igreja Santa Cruz das Almas dos Enforcados (Carolina Iskandarian/ G1)
“Dizem que ainda perambula, inconformado com a situação pela qual passou”, contou Silvério. O tour pelo bairro passa ainda pela Igreja Santa Cruz das Almas dos Enforcados.
Um tanto lúgubre, mas bonita. “Algumas pessoas contam que vêem e sentem espíritos, mas eu nunca vi”, afirmou uma vendedora de flores que trabalha há 20 anos na porta da igreja.

Arrepios



Os relatos de prédios e construções sinistras em São Paulo vão além. Passam pelo Palácio da Justiça, onde, segundo o guia de turismo "ouvem-se choros e barulhos de pessoas condenadas que se dizem injustiçadas".

Cruzam também o famoso Edifício Martinelli, no Centro, por onde “desfilaria” a alma de uma loira (a loira do Martinelli). Nem a Câmara dos Vereadores foi poupada e estaria povoada de espíritos.
quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Morte de Natalie Wood soma-se a outros enigmas do mundo do cinema


Natalie Wood


A reabertura do caso Natalie Wood 30 anos após sua misteriosa morte faz lembrar que, de Marilyn Monroe a Pier Paolo Pasolini, passando por Brandon Lee, são muitas as estrelas de cinema que morreram "sob estranhas circunstâncias".

Natalie Wood, que nunca escondeu seu medo de água, comoveu o mundo ao aparecer, em 29 de novembro de 1981, afogada nas proximidades da ilha de Catalina, na Califórnia, onde passava o fim de semana junto com seu marido, Robert Wagner, e o ator Christopher Walken.

Há quem julgue que o caso foi um complexo crime passional, a despeito da versão oficial que considerou a morte acidental, e as novas informações que motivaram a reabertura do caso voltam a dar margem a especulações.


Grace Kelly

Quase um ano depois daquele 1981, a musa de Alfred Hitchcock e princesa de Mônaco, Grace Kelly, perdeu a vida em um acidente de carro nas sinuosas estradas de Monte Carlo, quando estava acompanhada de sua filha Stéphanie.

Durante anos, a versão mais popular dizia que, na realidade, era a jovem quem conduzia o automóvel.

Duas estrelas do cinema de vida conturbada, Marilyn Monroe e Romy Schneider, morreram com 20 anos de diferença - uma em 1962 e outra em 1982 - por uma combinação de álcool e remédios que gerou especulações sobre possíveis suicídios.


Marilyn Monroe

Com relação à primeira, eram bastante conhecidas suas instabilidades emocionais, apesar de suas relações com a máfia e com os Kennedy terem sido as principais fontes de teorias conspiratórias.



Romy Schneider

A segunda havia enfrentado a trágica morte de seu filho em um acidente ocorrido quando tentava pular a cerca de sua casa e, por isso, nunca se soube se o excesso de barbitúricos foi provocado ou não.



Heath Ledger


Os remédios também acabaram com a vida de Heath Ledger, que apareceu morto em seu apartamento de Nova York em 22 de janeiro de 2008, pouco antes da estreia do filme pelo qual ganharia o Oscar, "Batman: O Cavaleiro das Trevas", no qual interpretou um apavorante Coringa.



Brittany Murphy


O suicídio foi descartado, da mesma forma que ocorreu com Brittany Murphy, morta em 20 de dezembro de 2009. As causas do óbito foram uma mistura de pneumonia e anemia, mas depois que seu marido, Simon Monjack, também morreu pouco depois, houve rumores de que tratou-se do efeito tóxico de fungos gerados pela umidade de sua casa, versão que nunca foi provada.



Brandon Lee



Brandon Lee morreu durante a filmagem de uma cena de "O Corvo" por uma bala que deveria ser de festim, mas não era.

As similaridades com a morte de seu próprio pai, Bruce Lee, completaram a teoria de que por trás de ambos os casos estava a máfia chinesa.



David Carradine


Outro mestre das artes marciais, David Carradine, apareceu morto em 2010 em seu quarto de hotel de Bangcoc.

Protagonista de "Kung Fu" e resgatado por Quentin Tarantino em "Kill Bill", Carradine apareceu nu com uma corda de náilon atada ao pescoço e aos genitais.

O legista descartou o suicídio e a polícia apontou que o ator se asfixiou acidentalmente durante uma extravagante masturbação, mas a família solicitou uma investigação do FBI que nunca apresentou resultados.



Sal Mineo


O ator de "Juventude Transviada" Sal Mineo foi por outro lado vítima do que parecia um crime passional em 1976, quando retornava a sua casa após um ensaio.

Em seu caso se veria envolvido o ator Björn Andresen, mas finalmente um entregador de pizzas que afirmou não conhecer Mineo foi acusado e preso.


Pier Paolo Pasolini


Finalmente, outro caso é o de Pier Paolo Pasolini, polêmico diretor que incomodou a sociedade italiana e cujo assassinato foi reivindicado pelo então adolescente Pino Pelosi, que aos 17 anos e sem mostrar arranhões teria sido capaz de dar uma surra no diretor e atropelá-lo com seu próprio carro em 2 de novembro de 1975.
terça-feira, 24 de janeiro de 2012

A atriz de Hollywood, Meryl Streep afirma que sua casa é assombrada





Meryl Streep está convencida de que sua velha propriedade em Connecticut é assombrada depois de ouvir barulhos misteriosos, quando estava sozinha em casa.
A estrela de The Iron Lady admite que ainda tem que ver um fantasma de verdade - mas tem certeza de que eles estão lá, devido a dois encontros inquietantes.
Ela diz: "Todo mundo caiu na piscina ... e eu estava guardando as coisas. Estávamos reformando a casa e morando na casa de hóspedes, eu estava lá embaixo sentada a mesa e ouvi o que parecia ser um piano de cauda caindo... no quarto acima da minha cabeça.
"Meu primeiro pensamento foi de que seria uma das crianças ... Eu gritei lá para cima e no meio da escada os cabelos se arrepiaram ... Eu percebi que ninguém estava em casa. Eu procurei (nos quartos) ... e não havia nada fora do lugar, não havia nada no sótão, não havia nada no telhado".
Ela se assustou novamente alguns anos mais tarde, quando seu marido, escultor, convidou alguns clientes do Japão para a casa de hóspedes.
Ela lembra: "Eles tinham tomado o vôo das 22 horas, jantaram e adormeceram ... Eles estavam tão cansados​​... Nós os colocamos na casa, e na manhã seguinte Don (marido) subiu para chama-los ... Eles estavam todos na sala, vestidos, bem acordados... E diziam,"espírito, espírito!"
segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

10 Casos de Poltergeist Brasileiros




Todo mundo adora falar de Poltergeist, mas, aposto que até hoje, só havia visto matérias feitas usando exemplos com casos internacionais, como na Inglaterra, nos EUA, Alemanha, etc.

A seguir estão relatados 10 casos de Parapsicologia completamente nacionais e, até mesmo, inéditos para alguns.

Pra quem não sabe, ou não se lembra, Poltergeist é um tipo de evento sobrenatural que se manifesta deslocando objetos e fazendo ruídos.



1- Jardim Europa, São Paulo - 1948.


Uma família teve sua residência assolada dias e dias por várias chuvas de pedras que se atiravam contra a casa, quebrando vidraças e provocando muitos estragos. A polícia foi chamada, vizinhos foram interrogados.

As investigações não conseguiram dar conta de explicar a ocorrência dos estranhos fenômenos. Além das pedras, dentro da casa objetos desapareciam e reapareciam em lugares inusitados, como fotos de família que apareceram dentro do vaso sanitário. Peças de roupas apareciam retalhadas. (Caso relatado por Fátima Regina Machado.)


2- Pirituba, São Paulo - final de 1970, início de 1980.


Uma família se via assustada com eventos estranhos que ocorriam em sua residência. A modesta casa, que sempre fora extremamente limpa e bem cuidada, começou a sofrer ataques constantes de tijolos e terra.

Sem que houvesse qualquer dano no telhado, eles se “atiravam” dentro dos cômodos, como se materializassem no ar, provocando muita sujeira e estragos nos móveis comprados com tanto sacrifício.

Na cozinha, como se não bastassem esses ataques, pratos e xícaras “teimavam” em não permanecer dentro do armário, lançando-se ao chão, como se uma grande força os impulsionasse para fora das prateleiras.

Por vezes, a luz do banheiro se acendia sem que ninguém estivesse naquele cômodo. Os fios elétricos que percorriam os caibros do telhado sem forro do quarto apareceram picados, como se alguém tivesse utilizado uma faca para fazê-lo. (Caso relatado por Fátima Regina Machado.)


3- Periferia de São Paulo, 1983.


Um casal e seus três filhos (um menino de 12 anos e duas meninas, uma de 8 e a outra de 3 anos de idade) ficaram perplexos diante de estranhos eventos que aconteciam em sua residência. As cortinas se balançavam, chegando por vezes até o teto, mesmo quando as janelas e portas estavam completamente fechadas.

Certo local da casa apresentava temperatura sensivelmente mais fria do que os outros cômodos, e alguns objetos se moviam como se tivessem vida própria. (Caso relatado por Fátima Regina Machado.)


4- São José do Norte, Rio Grande do Sul - Final do Séc. XIX.


Sem motivo aparente, a casa de uma família - com duas crianças, um homem e sua mulher - começou a ser apedrejada.

Um grande número de pessoas cercaram a casa e observaram, mesmo em plena luz do dia, e ninguém conseguia saber de onde partiam as pedras que quebravam as vidraças e perturbavam os moradores.

A suposta causa seria a presença de Benito Juárez (arqui-inimigo dos imperadores Maximiliano I, do México; e Napoleão III, da França) que teria reencarnado no morador da casa, Otávio Peixoto(que morreu em 1920), e provocado a revolta dos espíritos dos imperadores em questão, que haviam descoberto sua localização.


5- Jaboticabal, São Paulo - Dezembro de 1965.


Uma respeitável família católica tornou-se o centro de uma atividade poltergeist maliciosa e violenta.

Para começar, pedaços de tijolos começaram a cair dentro da casa, aparentemente do nada. Um padre local tentou um exorcismo, mas isso só piorou as coisas.

Um vizinho, João Volpe, dentista, que tinha estudado assuntos psíquicos, tornou-se interessado e visitou a casa em 21 de dezembro.

Ele logo percebeu que o foco dos distúrbios era uma menina tranquila e bonita de 11 anos de idade chamada Maria José Ferreira, que dormia no quarto dos empregados.

Volpe achava que ela era um meio natural para justificar tais eventos e a levou para sua casa para ver o que podia fazer. Nada aconteceu por uns dias, mas então os bombardeios de pedras e ovos começaram, aparecendo do nada e voando pelos quartos.

Mais tarde Volpe havia contado 312 pedras que tinham caído dentro de sua casa desde que Maria chegou. Nem todas essas pedras eram pequenas, como é frequentemente num caso de poltergeist - uma delas pesava 3,7 quilos.

Em uma ocasião, uma grande pedra apareceu e começou a descer do teto, depois ela se partiu em dois pedaços a cerca de quatro metros do chão. Quando alguém pegou as duas peças, elas pareciam se encaixar como se fossem magneticamente atraídos uma pela outra.

Maria começou a se acostumar com a atividade frenética, e foi mesmo capaz de pedir a presença invisível de um doce, uma flor ou algum outro item pequeno, que ele apareceria imediatamente a seus pés.

Mas , por alguma razão o poltergeist mudou seu caráter e um dia recomeçou a confusão na casa. Por quase três semanas pratos, copos e vasos de flores, mesmo pesados, ​​foram lançados ao redor da casa em todas as direções.

Todos os utensílios de mesa foram quebrados, móveis foram jogados e fotos foram arrancadas das paredes e atiradas em outras salas. Em uma ocasião, duas pessoas testemunharam um prato de vidro da cozinha e um espelho do quarto se cruzarem no ar antes de prosseguir para o quarto e cozinha, respectivamente.

Em seguida, Maria se tornou o alvo de ataques ferozes. O poltergeist repetidamente batia nela, dando-lhe tapas no rosto ou na parte inferior, deixando hematomas por todo seu corpo. Ele jogou cadeiras para ela, um grande sofá, e até mesmo um cilindro de gás que tinha sido arrancado da parede.

Aparentemente, ele também tentou matá-la por asfixia enquanto ela dormia, forçando xícaras ou copos sobre a boca e narinas.

Agulhas foram encontradas, às vezes, presas profundamente à carne de seu calcanhar esquerdo, mesmo quando ela tinha sapatos e meias. Uma vez, 55 agulhas tiveram que ser removidas.

Quando bandagens foram colocados em seu calcanhar, elas foram arrancadas, sem os nós serem desatados.

As coisas pioraram. Em 14 de março de 1966, Maria estava comendo seu almoço escolar, quando as roupas dela de repente pegaram fogo, aparentemente provenientes de uma pequena marca redonda que parecia ter sido causado por um cigarro. Na mesma tarde o quarto de Volpe explodiu em chamas.

A esse ponto, Maria vivera com Volpe por cerca de um ano durante o qual os fenômenos diminuiram um pouco, mas nunca pararam completamente. Finalmente, em uma última tentativa desesperada para encontrar uma cura, Volpe a levou para um centro espírita.

Um espírito veio e falou por meio de um respeitado medium, Chico Xavier, e anunciou: "Ela era uma bruxa. Muita gente sofreu e eu morri por causa dela. Agora vamos faze-la sofrer também..." De volta à casa de Volpe, haviam orações especiais e apelo à guias espirituais, que impediam qualquer ataque mais grave contra a menina, ainda assim ele não conseguiu parar a atividade poltergeist completamente.

Pedras, frutas e legumes ainda voaram em torno da casa quando Maria estava presente.

Pensando que não havia mais nada a ser feito, a menina foi mandada de volta para morar com a mãe.

Um dia, em 1970, quando ela tinha quinze ou dezesseis anos, Maria cometeu suicídio por ingestão de formicida misturado com um refrigerante, e morreu quase que instantaneamente.


6- Porto Alegre, Rio Grande do Sul - 1988.


Durante mais de dois anos, o fenômeno envolveu toda uma família, que presenciou, entre outras coisas, cenas de fogo espontâneo e objetos "voando" soltos no espaço.

Philippe van Putten, da Revista Planeta, esteve no local, relatando o que viu; "(...)Sob os auspícios da ABP - Academia Brasileira de Paraciências -, voamos para Porto Alegre, Rio Grande do Sul, com o propósito de promover levantamentos preliminares acerca do fenômeno.

Na manhã de 17 de maio de 1990, com o apoio de uma equipe da RBS TV Gaúcha, seguimos para a Vila Santa Rosa, bairro da periferia de Porto Alegre.

Entramos numa ruela de barro e paramos diante da humilde moradia onde estranhos fenômenos vinham sendo observados.

Poucas semanas antes, a equipe da RBS TV Gaúcha conseguira filmar uma parapirogenia segundos após a sua eclosão.

Na mesma época, um câmera do Sistema Brasileiro de Televisão (SBT) registrou o momento em que a roupa de uma das moradoras da casa começou a pegar fogo.

As duas gravações tornaram-se documentos muito importantes, uma vez que o poltergeist é, normalmente, muito evasivo, cessando repentinamente diante de câmeras e de pesquisadores.(...) Na casa, fomos recebidos por Blonilda Andrades Cardoso, de 55 anos, que pacientemente nos descreveu os acontecimentos.

Blonilda, dona da casa, nos acompanhou pelos pequenos cômodos, mostrando a quantidade assustadora de danos causados pela parapirogenia e pelo "quebra-quebra" de objetos lançados por forças paranormais.

No terreno em que estávamos existem três construções: uma de alvenaria, à entrada, que ainda está pronta, e outras duas nos fundos - uma de alvenaria e outra de madeira. Nas duas casas dos fundos o fogo paranormal danificou colchões, lençóis, cobertores e quase todas as peças de roupa da família.

Jorge Luís Andrades, filho de Blonilda, teve de pedir emprestadas para poder ir trabalhar.
Na casa de madeira em que mora Mirian Andrades de 35 anos, irmã de blonilda, nem a máquina de costura escapou do fogo.

Blonilda e seus familiares perderam quase tudo em função da parapirogenia e do vôo dos objetos.

Em casos como esse, em geral existe um epicentro humano, isto é, uma pessoa que, inconscientemente, atua como vetor das forças do poltergeist.

Segundo Blonilda Andrades, desde 10 de maio os fenômenos que vinham ocorrendo na casa cessaram. Naquele mesmo dia, Marli, uma moça que morava com a familia, viajou para Alegrete, no interior gaúcho. A partir dessas informações, foi fácil detectar o epicentro do poltergeist.

Concentrando a atenção no histórico do convivio da jovem com a família, descobrimos que os primeiros fenômenos foram observados ao redor de março de 1988, poucos meses após o início da relação entre eles.

Marli Freitas de Oliveira, de 26 anos, namorada de Jorge Luís Andrades, parece levar consígo o poltergeist para todos os lugares em que vai.

Ela e o namorado moravam num casebre, nos fundos de um terreno que fica quase em frente ao de Blonilda. Naquele terreno, numa casinha de madeira, cerca de 10 metros distante da moradia de Marli, residem Inês Darolt Cardoso, seu marido Jean Danilo Cardoso (também filho de Blonilda) e Gislaine Darolt Cardoso, de 6 anos, filha do casal.

O poltergeist foi observado em todas as casas da família, mesmo quando Marli se encontrava distante, do outro lado da rua.

Curiosamente, o fenômeno não se propagou para nenhuma das casas vizinhas, permanecendo restrito aos ambientes habitados pelos dez componentes da família.

Quando tudo começou, em 1988, a parapirogenia não ocorria. Os fenômenos se limitavam ao deslocamento paranormal de objetos. O fogo foi visto pela primeira vez em 25 de março de 1990.

Em todas as casas, móveis e utensílios foram vistos "voando" e dançando sozinhos. Já em março de 1988, Blonilda acompanhara as andanças de um copo sobre a mesa e os movimentos ordenados das cadeiras, que se moviam como se tivessem inteligência.

A parapirogenia nas quatro casas costuma ser precedida por um cheiro de queimado. O odor surge antes da fumaça e do fogo, colocando todos em alerta. Na casa de Blonilda, um armário incendiou-se por inteiro, queimando uma parte do teto.

A combustão se dá até quando Marli está dormindo. Numa ocasião, o próprio colchão em que ela estava começou a queimar e o fogo chegou a atingi-Ia no pescoço.

Apesar de o fogo espontâneo ser usualmente apagado com água, Inês e Bionilda disseram que, em muitas ocasiões, viram a roupa molhada, pendurada no varal, começar a queimar. Certo dia, a combustão ocorreu em roupas que estavam sob a chuva.

Quando chegamos à Vila Santa Rosa, Marli, o epicentro, estava em Alegrete. Mais tarde soubemos que o poltergeist a acompanhara até lá.

A moça, de acordo com as declarações dos amigos e dos vizinhos, é muito boa e se dá bem com todos. Aparentemente, mostra-se calma e não arruma confusão com ninguém.

É um pouco introvertida e não aprecia falar sobre a sua vida. Apesar do convivio de quase dois anos, ninguém soube esclarecer aspectos sobre o seu passado.

Não sabiam dizer, por exemplo, se Marli tinha uma opção religiosa, nem se é uma pessoa interessada por cultos que lidem com fenômenos psiquicos.

Lucrécia Santa Rosa, de 17 anos, filha de Blonilda, parece ter sofrido efeitos de indução parapsicológica através do contato com Marli. Lucrécia não somente presenciou, inúmeras vezes, parapirogenias e deslocamentos de objetos pelo ar, como também ouviu vozes e foi atacada.

Na casa de Inês e Jean, a porta do banheiro e os móveis de cozinha sofreram fortes estragos por presenças invisíveis.

Lucrécia já viu roupas suas voando e teve um colar arrancado do pescoço sem que ninguém estivesse por perto.

Na escola, sentiu empurrões e leves chutes nas pernas. Com a viagem do epícentro para Alegrete, não sentiu mais nada.

Lucrécia ouvia vozes de crianças chorando e pedindo ajuda. Isso levou todos a pensarem na hipótese de estarem sofrendo uma intervenção espiritual de entidades psi-teta (inteli-gências invisíveis e autonomas).

Passaram a crer que Marli deve ser médium, ou então que é alguém servindo como alvo de zombaria para espíritos malévolos."


7- Santa Rosa, Rio Grande do Sul - 1988.


Leonice Fitz


Leonice Fitz então com 13 anos de idade conseguia movimentar objetos, estourar lâmpadas, e até mesmo manter estranhos ‘diálogos’ com ruídos que se originavam nas paredes de sua casa.

Isso fez com que em pouquíssimo tempo Leonice ficasse conhecida como “ A Paranormal de Santa Rosa” ou “A menina Poltergeist”, entre outros.

Os fenômenos vieram a público em abril de 1988, quando o jornal “Zero Hora” estampou em sua capa, uma foto da menina erguendo o colchão de sua cama sem toca-lo.

De acordo com sua mãe, Ema, hoje com 64 anos, desde bebê ela já mantinha um comportamento esquisito.

Quando em idade escolar, divertia-se fazendo brincadeiras de mau-gosto com os colegas, como fazer voar os bonés dos meninos pelas janelas da sala de aula, e fazer com que pedras da estrada levitassem dançando pelo ar no caminho para casa.

O pai, Arnildo Fitz, falecido em 2003, aos 57 anos, relatava que o caso havia se agravado em Novembro de 1987, quando fatos assustadores passaram a acontecer.

Papéis picados apareciam do nada em baixo da cama da filha, lâmpadas piscavam freneticamente e explodiam logo em seguida, baldes de água se locomoviam sozinhos e colchões se contorciam até dobrar ao meio.

E somente Arnildo era capaz de, com olhares, exercer algum poder sobre as ‘atividades’ de Leonice, assim evitando que ela despedaçasse o restante das louças, que voavam de encontro a parede mais próxima.

Relatos de familiares, vizinhos e amigos constatam que o fato é mesmo verdadeiro, e que na passagem da infância para adolescência para ela era tudo brincadeira, mas com o amadurecimento, foram se tornando incômodas as especulações dos curiosos, a falta de privacidade e a peregrinação que faziam em frente à sua casa.

Com a proporção que os acontecimentos foram provocando, a prefeitura de Santa Rosa pediu ajuda ao padre e parapsicólogo, Edvino Friderichs, que tratou dela até o fim dos anos 80.


- O problema é que ela acha graça quando isso acontece, sem levar em conta que se trata de um desequilíbrio físico e psíquico. - Ressalta o Padre.


Padre Friderichs tentou ensiná-la a controlar o porão obscuro da mente. Não tardou para que com isso uma verdadeira invasão da humilde casa onde moravam fosse desencadeada:
Havia mais de 100 pessoas que faziam de tudo para poder espiarem o que estava ocorrendo dentro da casa. Uns subiam até em mesas e cadeiras.

A BM foi chamada para bloquear a estrada, enquanto se faziam os métodos de relaxamento muscular, que segundo o Padre, iriam acabar com os fantásticos e raros fenômenos.

Não adiantou. Ela seguiu conversando com o além, o interlocutor preferido era o tio-avô Otto Fitz, a quem se atribuíam façanhas como hipnotizar serpentes e adormecer touros bravios.

Enquanto Leonice falava, a alma do antepassado percutia as respostas codificadas na parede. Na época o padre tinha 72 anos.

Os fenômenos, segundo ele, eram provocados pelo poder de sua mente, ou seja, um sexto-sentido anda pouco usado pelos humanos mas que algumas pessoas teriam mais desenvolvido.

Na fase adulta, não parava nos empregos de doméstica, parecia uma feiticeira de avental a assustar as patroas. Numa ocasião, o ferro de passar roupa esquentou, embora estivesse desligado. Em outra, as bocas do fogão a gás se acenderam sem que fossem acionadas.

Leonice manteve um consultório espiritual por 10 anos. Assegurava que seus dotes eram usados para curar pessoas com distúrbios, possessas, que vinham até do Paraguai e da Argentina.

Um dos pacientes mais endiabrados foi um rapaz de Porto Mauá, que atearia fogo em galpões tendo por combustível a força do pensamento.

Um pouco antes de adoecer (Leonice Fitz faleceu em 2010 aos 34 anos vítima de câncer nos ossos). Leonice surpreendeu seu marido, o jardineiro Armindo Herzog, 57 anos.

Os dois foram ao supermercado, Armindo trancara a porta da casa e metera a chave no bolso. Durante as compras, ela avisou:

— Ó, acabei de abrir a nossa casa.

— Não pode. A chave está comigo — protestou o marido.

Ao voltarem, o boquiaberto Armindo deparou-se com a porta escancarada. E não foi obra de ladrões — garantiam os dois.

Em entrevista cedida pouco antes do falecimento, a Leonice enferma não gostava de lembrar-se da Leonice menina, que atraiu exorcistas, caçadores de fantasmas, aloucados e multidões de curiosos ávidos por assistirem a mesas gravitando como espaçonaves.


— Por que tive de ser diferente dos outros? — penalizava-se.


E será que os poderes paranormais continuaram ativos?

Antes de responder, ela acende mais um cigarro - a média era um a cada 10 minutos — apontando para a luz que iluminava o quarto, disse:


— Se quiser, desligo aquela lâmpada, eu desligo. Mas tenho medo de fazer isso e não parar mais. Aí, quem vai me ajudar?



(Obs.: Fátima Regina Machado e Wellington Zangari são pesquisadores, especialistas no fenômeno poltergeist ou RSPK (psicocinesia recorrente espontânea), como é tecnicamente chamado em Parapsicologia, que apresentaram resumidamente três casos investigados pessoalmente por eles no Estado de São Paulo.)


8- Periferia da Zona Leste, São Paulo - 1983.


Uma família entrou em contato com Zangari a fim de esclarecer a respeito de eventos peculiares que ocorriam em sua residência. Assim, o pesquisador esteve presente durante uma semana inteira no local a fim de verificar o que estaria realmente acontecendo.

Segundo testemunhas, "(...) Objetos sumiam para aparecer posteriormente do lado de fora da casa, vultos escuros eram vistos, brisas geladas eram percebidas em determinados pontos da residência e colchões, móveis e roupas eram queimados sem que ninguém tivesse colocado fogo neles.

Tudo acontecia às vistas dos moradores da casa (pai, mãe e três filhos) sem que ninguém fizesse o menor movimento. A família, que era espírita, acreditava que tudo fosse causado pela ação de espíritos desencarnados, que agiam por intermédio do filho mais velho, então com 12 anos de idade.

Apesar da explicação religiosa encontrada pela família, aceitaram que um pesquisador acompanhasse o caso."

Ocorrências foram diretamente observadas pelo pesquisador. A primeira e mais impressionante aconteceu enquanto a família oferecia um lanche à Zangari na cozinha da casa e conversavam a respeito do caso.

Até aquele momento, o pesquisador não observara nenhum evento poltergeist e preparava-se para deixar o local.

Então, de repente, a tampa do bule de alumínio que estava sobre a mesa começou a girar violentamente, deu um salto, bateu no teto e voltou à mesa. Todos ficaram atônitos.

Nenhuma fraude foi detectada, o que não significa que todos os eventos narrados anteriormente fossem genuínos.

“Os fenômenos pareciam estar relacionados ao filho de 12 anos. O garoto dizia ser capaz de se comunicar com os vultos que, segundo ele, faziam exigências absurdas: mudar de casa, trocar de carro, deixar o garoto ficar em casa em vez de ir à escola... As exigências eram atendidas, pois a família temia a represália dos espíritos.

O pesquisador verificou que aparentemente os fenômenos eram utilizados inconscientemente pelo menino como forma de livrar-se de obrigações e também para satisfazer seus desejos e dominar a família.

Sendo então estudante de Psicologia, o pesquisador iniciou uma orientação familiar com a finalidade de discutir e redefinir os papéis familiares.

À medida que o relacionamento familiar foi recuperando o equilíbrio, os fenômenos foram escasseando até cessarem.”

A família preferiu, então, retornar ao acompanhamento espírita ao qual recorrera no início do caso e perderam o contato com o pesquisador.


9- São Paulo - 1994.


Estando em São Paulo, capital, Wellington Zangari ouviu pelo rádio notícias a respeito de “fogos espontâneos misteriosos” que estariam ocorrendo em uma cidade interiorana do Estado.

Relatou a notícia a Fátima Regina Machado e ambos decidiram ir até o local e verificar se seria possível realizar uma investigação sobre os ditos “fogos misteriosos”.

Não foi difícil encontrar o local das ocorrências, pois toda a cidade sabia do episódio e o lugar já se tornara uma espécie de “atração turística”.

O padre local ajudou os investigadores a entrarem em contato com a família que habitava a casa onde os fogos surgiam. Uma primeira entrevista foi agendada para aquele mesmo dia.

A família, composta por marido, esposa e dois filhos, uma criança com cerca de seis meses de idade e a outra com cerca de uma ano e meio de idade.

Nesse primeiro contato, os pesquisadores se apresentaram, falaram de seu trabalho e, basicamente, colheram dados sobre as ocorrências.

O marido estava muito preocupado. Ganhava pouco, a casa era simples, não tinham muita coisa e aqueles pequenos incêndios estavam destruindo o pouco que tinham, como roupas, panos de prato, cortinas, móveis, revistas e papel higiênico.

A esposa era quem estava sempre presente e geralmente identificava os focos de incêndio. As crianças eram muito pequenas e não entendiam o que acontecia.

A esposa supunha que aquele fogo, assim como a queda de certas pedras que, segundo ela, foram atiradas “misteriosamente” em seu quintal, e o sumiço de dinheiro seriam fruto da ação de espíritos ou entidades que estariam habitando o local. O marido não sabia como explicar aqueles fatos.

O padre tentava tranqüilizá-los e confortá-los através da ajuda espiritual. Nesse primeiro encontro, esses foram os dados levantados.

Os pesquisadores passaram dois dias na cidade. Deixaram seu telefone para contato, pedindo para serem informados se as ocorrências se repetissem. Então, retornaram à capital.

Cerca de três dias depois, a "esposa" telefonou aos pesquisadores pedindo socorro, pois os incêndios tinham-se intensificado.

Machado e Zangari, acompanhados do Dr. Paulo Urban, médico psiquiatra e, na ocasião, membro do antigo Eclipsy (hoje, Inter Psi) dirigiram-se novamente ao local das ocorrências, onde permaneceram por três dias.

Fizeram um levantamento da história de vida do casal envolvido nas ocorrências, ouviram a versão de vizinhos e presenciaram muitos incêndios supostamente espontâneos, sempre detectados pela "esposa".

De acordo com tudo o que foi observado, somando-se o testemunho de vizinhos e as características dos depoimentos dados pelo casal, os pesquisadores desconfiaram tratar-se de uma fraude.

Assim, deixaram uma câmera de vídeo ligada registrando todos os movimentos de um determinado local sem que o casal soubesse, enquanto estavam lá aguardando que novos incêndios ocorressem.

Efetivamente esses incêndios ocorreram e flagrou-se a fraude, que está registrada. A "esposa", diante da filmagem, confirmou sigilosamente em um depoimento gravado que estava descontente com seu casamento e estava disposta a acabar com tudo.

O padre que acompanhava o caso teve uma longa conversa com ela e dissuadiu-a a continuar utilizando desses artifícios para resolver seus problemas, caso contrário, teria que entregar o caso à polícia, pois ela estava colocando em risco a vida de sua família.

Os pesquisadores sugeriram um acompanhamento e uma terapia psicológica para a mulher. Decidiu-se omitir do "marido" a constatação da fraude e sua autoria, pois caso ele tivesse acesso a essa informação, as conseqüências poderiam ser trágicas.

Segundo informações fornecidas pelo padre tempos depois, não houve mais ocorrências de “fogos misteriosos” naquela casa.


10- Zona Sul de São Paulo - 1996.


Machado e Zangari receberam um chamado de uma jovem mulher (JM) que vivia na Zona Sul da capital paulista. Ela descreveu brevemente eventos que lhe pareciam estranhos e aconteciam com certa freqüência em sua residência há algum tempo.

Tratava-se principalmente da quebra de copos e pratos de vidro, do aparecimento e desaparecimento de objetos e da ligação espontânea do rádio-relógio e do aparelho de som.

Uma primeira visita foi agendada. Nessa visita, os pesquisadores apresentaram sua forma de trabalho, garantiram o sigilo quanto à identidade das pessoas envolvidas no caso através da assinatura em duas vias de um termo de compromisso, colheram depoimentos sobre as ocorrências e agendaram um novo encontro para dali a dois dias.

Na residência, um apartamento de dois quartos, sala, cozinha banheiro e área de serviço, vivia um casal sem filhos: JM, a esposa com 36 anos de idade, e LK, o marido com 53 anos de idade. As ocorrências começaram com fortes estalidos que o casal ouvia, vindos da cozinha enquanto ambos assistiam à TV.

Na cozinha, aparentemente nada de estranho havia ocorrido, mas depois verificaram que o copo usado por LK para tomar sua habitual dose de uísque antes do jantar estava em pé em cima da pia, mas quando tocado, partia-se.

O fundo saia, como se tivesse sido cortado com diamante. Isto aconteceu por várias vezes, sempre com o copo utilizado por LK.

Por duas vezes, em madrugadas de terça para quarta-feira, às três horas da manhã, o casal foi acordado na primeira vez pelo rádio-relógio do quarto que ligou-se sozinho e, na segunda vez, pelo aparelho de som da sala - “xodó” de LK - que ligou-se sozinho no último volume.

Vale dizer que o rádio relógio fica no criado mudo do lado em que LK dorme. Uma fronha amarela, com velcro, típica de travesseiro de criança apareceu, segundo o casal, misteriosamente no quarto deles.

Um conjunto de vasos de violetas preso a um suporte único que ficava no banheiro desprendeu-se misteriosamente, sem romper as correntes e sem danificar o suporte preso à parede, indo espatifar-se no chão.

Nenhuma janela estava, então aberta; não havia correntes de ar. Um prato, utilizado por LK para jantar e depositado sobre a pia, foi encontrado no dia seguinte: parte em cacos dentro da pia, limitando-se a um dos lados da cuba, e outra parte, meia borda, no chão, virada para baixo, como que cortada com um diamante.

Foram realizadas, ao todo, três visitas de cerca de três horas ao local. Essas visitas ocorreram em um intervalo de vinte dias.

Desde que os pesquisadores começaram a lidar com o caso, nenhum dos eventos descritos ou qualquer outro do mesmo tipo voltou a acontecer.

Depois de longas conversas com o casal acerca de seu relacionamento e de seus hábitos de vida - detalhes que não cabe aqui colocar, não só pelo limite de espaço, mas também pelo sigilo assumido - concluiu-se que JM desejava ardentemente ter um filho e LK, que a princípio resistia a essa idéia, depois passou a não dar importância a ela.

O casal confessou que discutia freqüentemente sobre o assunto e JM colocava no marido a culpa por não conseguir engravidar. Ela, que tentava engravidar há meses e não conseguia, fez uma série de exames e constatou ter perfeitas condições físicas para ser mãe.

Pediu ao marido para que fizesse exames para verificar se tinha algum problema. Ele recusava-se a fazê-los. Para JM, uma família só seria completa se composta por pai, mãe e filhos.

Ela conserva o segundo quarto da casa decorado como um quarto infantil, cheio de brinquedos e bonecas. Demonstrou ter muito ciúme especialmente de uma boneca, não permitindo nem que a pesquisadora a tocasse.

As ocorrências narradas pareciam todas traquinagens de criança. Aparentemente, JM estaria punindo LK por seu desinteresse em ter filhos, quebrando e bulindo com suas coisas. Quando deu-se conta disso, JM ficou estarrecida.

Depois de uma breve terapia de casal, LK disse que faria os exames e ambos se comprometeram a realizar exames encefalográficos para serem arquivados junto com os dados colhidos. Foram aplicados testes psicológicos ao casal.

Machado e Zangari ainda não receberam os EEGs prometidos. Até onde se tem notícia, os fenômenos cessaram.