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quarta-feira, 4 de maio de 2011

Carma, destino ou maldição?






Quando o gaúcho Leonardo Brondani, 28, tinha 14 anos, levou um soco na cabeça em uma partida de futebol. O resultado foram dez dias de internação na UTI, cinco deles em coma. Na hora da pancada, ele diz que não sentiu nada. Foi só quando voltou para casa que começou a sentir tontura e dor de cabeça. Estava calor lá fora, mas ele sentia frio. Sua mãe estranhou e decidiu levá-lo para o hospital, mas ele "apagou" bem à porta do pronto-socorro. "Meu corpo ficou mole e eu caí no chão". Foi nesse mesmo momento, ao ser colocado na maca, que começaram as visões. "Tinha um corredor bem grande e parecia que eu estava flutuando, olhando meu corpo na maca", relata o bancário, de Santa Maria (RS). "Eu via minha mãe e minha tia chorando em volta de mim, mas não conseguia me comunicar, só conseguia vê-las", afirma. TATUAGEM Brondani passou cinco dias em coma. Quando acordou, sua cabeça estava toda enfaixada. "Tinha estourado uma artéria e vazou sangue na cabeça. O médico teve que quebrar meu crânio para drenar tudo", diz. Recuperado, o rapaz decidiu não contar a ninguém sobre as visões que teve no primeiro dia. "Meu receio era acharem que eu tivesse ficado louco", conta. Ele só descobriu o que eram as sensações que teve na UTI um ano depois, quando viu um programa de televisão falar sobre experiências de quase morte. "Foi quando eu comecei a aceitar o que tinha acontecido. Antes, eu chorava todas as noites, calado, sem ninguém saber." O rapaz fez uma tatuagem na canela direita, com uma cruz e um sol ao fundo. "A cruz é para eu nunca esquecer o que eu passei".


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