Carma, destino ou maldição? - Namorados descobrem que trocaram cartas há 30 anos

Se você achava que coincidência tem limite, prepare-se para essa história.

Começamos em 1979: Mandy English, uma garota de 13 anos, foi com a escola para uma excursão em uma ilha da Escócia. Lá, ela resolveu colocar uma carta em uma garrafa e jogar no mar. No bilhete, ela dizia que precisava de um "penpal" - um amigo só por correspondência.

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Dois anos depois, o pequeno Richard Morwood, então com 6 anos, encontrou a garrafa no litoral. Maravilhado com aquilo, o garotinho resolveu responder para Mandy, dizendo que queria ser o amigo de correspondência dela.

Só que, por causa da diferença de idade, ela nem respondeu...

Agora vamos para 2011. Mandy, agora aos 44 anos e mãe de três filhos, vive em Beverley, na Inglaterra. Ela estava revirando suas coisas quando encontrou uma cartinha escrita em 1981, por um garotinho de 6 anos chamado Richard.

Ela achou engraçado e resolveu mostrar para seu atual namorado, que também se chama Richard. Ele, aos 36 anos, trabalha com manutenção de rodovias. Ambos se encontraram ao acaso em 2003, na região da Inglaterra onde moram hoje, e começaram um relacionamento.

Exatamente. É isso mesmo o que você imaginou. Para a surpresa de ambos, o seu atual namorado Richard era aquele mesmo garotinho que havia respondido sua carta. Quando se conheceram, nenhum dos dois sabia que eles eram, respectivamente, a pessoa com quem haviam trocado correspondências.

Ao jornal The Sun, Mandy falou sobre a incrível coincidência.

- Foi maravilhoso. Eu então percebi que ele era o pequeno garotinho que me mandou aquele amável cartão postal há tantos anos. Eu fiquei chocada, quase desmaiei. É doido pensar que foi Richard quem escreveu para mim. Não é como se tivéssemos passado a vida toda juntos. Nós crescemos a quilômetros de distância um do outro.

Já Richard aposta mais que isso é obra do destino.

- Quando Mandy perguntou se eu me lembrava de ter enviado um cartão postal, eu disse que tinha uma vaga lembrança de ter encontrado a mensagem em uma garrafa, e depois minha mãe me incentivando a responder. Eu não pude acreditar quando Mandy me disse que ela era a pessoa que havia colocado a mensagem na garrafa. É bizarro. Nós achamos definitivamente que o destino nos uniu. E o mais impressionante é que em 1981 eu assinei "Com amor, Richard". E hoje ela é minha namorada, e eu realmente a amo.

Mandy disse que não respondeu por que Richard era mesmo novo demais. Mas que guardou o cartão porque fazia coleção. Deu no que deu.

Carma, destino ou maldição? É, no mínimo, esquisito...