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sábado, 3 de dezembro de 2011

Os Nazistas e Lovecraft.



Em Maio de 1938, Hitler buscava loucamente o Santo Graal. Ele acreditava que o objeto poderia lhe dar mais poder e que com isso ele poderia conquistar a todos. Para poder alcançar tal objetivo, Hitler enviou um grupo de seus melhores soldados ao Tibet, na esperança de encontrar o tal objeto lendário que tanto desejava.
A expedição durou quase um ano inteiro, e perto de seu fim, os homens começaram a ficar cansados. Mas continuavam, com medo de serem punidos por falharem.
Obviamente eles ficaram mais do que felizes quando encontraram o cofre. Lhes foi dito por um guia que era ali que encontrariam o grande e perdido tesouro, algo com o poder de mudar o mundo.

O cofre estava escondido dentro de ruínas pouco conhecidas. Quando chegaram ali, ficaram surpresos pelo tamanho da porta. Era em formato circular, com um diâmetro de aproximadamente 100 pés (N/T: 30 metros). Tinha arbustos e plantas de vários tipos ao seu redor. A maioria desconhecida para os soldados.

A tropa gastou várias horas removendo as plantas para que o cofre pudesse ser aberto. Usaram facas, fogo, tudo que podiam. E só foi após de várias tentativas que eles perceberam que não havia maneira de abrir aquele cofre.



A porta parecia ter sido feita para um gigante. Eles não podiam sequer alcançar a maçaneta, já que esta estava há mais de 50 pés (N/T: 15 metros) do solo. Finalmente, depois de muito pensar e trabalhar, os soldados tiveram um plano.

Os mais fortes dos homens presentes pegaram sua melhor corda, conectando um gancho ao final desta, e a arremessaram contra a maçaneta para enrolá-la e puxá-la. Foi uma tarefa difícil, mas eventualmente eles conseguiram.

Foram preciso dez homens para fazer a maçaneta se mexer um pouco, e vinte para conseguirem de fato movê-la e abrir o cofre. Finalmente ele estava aberto.
Assim que conseguiram, um trio de soldados foi enviado para estudar seu interior. Eles entraram com esperanças de encontrar algo, qualquer coisa que pudessem levar para Hitler; eles o temiam mais do que qalquer coisa, o que foi definitivamente um erro.

Depois de três horas, os outros soldados começaram a se preocupar com a segurança dos homens que enviaram. Mas antes que outro grupo pudesse se aventurar ali, um grito parecido com o de um homem louco foi ouvido.

Um dos homens saiu correndo de dentro do cofre. Ele estava coberto de sangue, e gritava e ria. Os soldados perguntaram o que acontecera, mas tudo o que ele conseguiu lhes contar foi que ele teve que fazer um sacrifício em nome dos Grandes Anciãos.

Depois de algumas discussões, os homens restantes entraram no cofre. Andaram cautelosamente pelo que parecia ser uma cidade antiga, cheia de estátuas de bestas gigantes, algumas lembrando uma lula, mas com mais detalhes humanos.

No centro da cidade havia uma enorme plataforma ligada por uma escadaria. No centro desta plataforma havia um livro; sua costura e páginas eram de uma textura estranha, parecida com carne humana. As palavras ali escritas eram estranhas e estrangeiras, mas nada parecido com o que eles já haviam visto. E a capa parecia que tinha um rosto...

Os soldados pensaram que o livro era raro, e o pegaram. Quando desceram da plataforma, eles perceberam o local tremer fortemente, e viram a porta do cofre se fechar bem diante de seus olhos, de forma muito rápida para algo tão pesado.
Estavam presos.

Com as tochas em punho, eles não tinham outra escolha a não ser procurar por alguma saída alternativa. Marcharam através das ruínas, indo cada vez mais fundo, encontrando as mesmas estátuas e desenhos. Por fim, alcançaram um enorme lago, que parecia adentrar nos confins da Terra.

Então eles viram algo que os aterrorizou: uma enorme laje feita de pedra, com um capacete alemão sobre a mesma. A laje estava coberta de sangue, sangue fresco, de algumas horas atrás, pelo que perceberam.

Os soldados pegaram o capacete e exploraram ao redor do lago subterrâneo. De repente, o homem que carregava o livro começou a rir. Ele pegou sua arma e tomou um de seus colegas como refém.
O homem o levou até a laje e atirou à queima roupa. Depois, ele jogou o corpo no lago. Tudo aconteceu tão rápido que os outros soldados sequer tiveram tempo de processar o ocorrido, mas quando conseguiram entender o que acontecera, eles atiraram no renegado, e também jogaram seu corpo no lago.

Outro terremoto sacudiu a cidade.
Das profundezas do lago surgiu um enorme tentáculo, igual o das criaturas em forma de lula nas esculturas. Aquilo se enrolou em uma grande rocha, sendo seguida por outros tentáculos. Vários começaram a sair da água, e logo parecia que aproximadamente 100 tentáculos circundavam os homens.
Então, segundos mais tarde, eles presenciaram algo que nenhum homem são havia visto; uma grande besta surgiu das profundezas. De repente os soldados compreenderam tudo, e começaram a se matar num surto de raiva e loucura pelo que viam.
A criatura tragou os corpos, vivos e mortos, para dentro do lago, consumindo-os. Ao final do massacre, apenas um homem restou, e ele imediatamente correu para longe dali, levando o livro consigo.
Ele colocou o livro de volta ao seu local de origem, e ao fazer isso, a porta se abriu. O soldado saiu do cofre, perdendo mais do que o livro e seus colegas. Ele havia perdido sua sanidade.
Ele conseguiu voltar ao acampamento onde estavam os outros soldados, que perguntaram a ele o que acontecera. O soldado só conseguiu responder balbúcias sobre os “Grandes Anciãos”. E disse que os outros homens foram sacrificados.
A única coisa que se sabe com certeza deste evento é que o livro jamais fora recuperado. Tentaram várias outras vezes, Hitler enviou outros homens, mas apenas um de cada grupo voltava.
E todos estavam loucos. Todos balbuciavam. Todos veneravam os Grandes Anciãos.

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