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segunda-feira, 13 de junho de 2011

Carma, destino ou maldição?



Para você, é mera coincidência ou é a vida mais uma vez mostrando os seus mistérios e perguntando: na verdade, quem somos? De onde viemos? E para onde vamos?

Veja a incrível história dos dois monges que nasceram e morreram no mesmo dia. Qual foi a missão destes dois? Por que eles escolheram assim encerrar sua estadia no plano terreno? Nunca se casaram, nem tiveram filhos ou fizeram algo que não fosse junto um do outro. Esta é uma história de vida onde o carma foi fator único.  

Na verdade somos responsáveis pelo que somos nesta vida. Um dia escolhemos estar aqui, e no sopro do criador, por sua vontade divina nos fazemos vida. Trazemos uma história já programada, junto com o nosso carma, que, é tudo aquilo que pedimos ao criador, como alegrias, lições, amor, harmonia, aprendizado.                                                                                               Depois de tudo cumprido, deixamos o mundo carnal da forma em que pedimos ao Criador, indo assim de encontro com ele a vida eterna.
Eles pediram a Deus para que pudessem viver e concluir sua jornada juntos. 


Monges gêmeos morrem da mesma doença no mesmo dia

Julian e Adrian Riester passaram a vida toda juntos e fizeram as mesmas escolhas. O que poderia estar por trás dessa ligação tão forte?


Dois monges franciscanos, gêmeos idênticos, que passaram a vida toda juntos, morreram no mesmo dia, praticamente na mesma hora, da mesma doença.


Os gêmeos americanos Julian e Adrian Riester nasceram com poucos minutos de diferença e morreram no mesmo dia, 1º de junho, aos 92 anos, de insuficiência cardíaca. Pela manhã, faleceu Julian. À noite, foi a vez de Adrian.

Os dois estavam hospitalizados. Adrian recebeu a notícia de que o irmão tinha morrido e não resistiu. Mas será que alguém é mesmo capaz de decidir a hora de ir embora? 
Em um filme caseiro de aniversário, os dois, sem saber, aparecem conversando com outras pessoas na mesma posição, com os braços para frente. Foi assim, tudo igual, tudo junto, desde a juventude.

Depois de cursar a mesma escola, os irmãos Riester pensaram em ser militares. Mas, na apresentação como voluntários, ambos foram recusados pelo exército: um tinha problemas de visão no olho esquerdo e o outro, no direito.

Oito anos mais tarde, mais uma vez juntos, Julian e Adrian decidiram seguir a vida religiosa. Entraram juntos para a Ordem dos Franciscanos aos 27 anos de idade. Pouco tempo depois, foram mandados para trabalhar em uma universidade na pequena cidade de Allegany, ao norte do estado de Nova York.

Em 1956, Adrian foi transferido para outra cidade. Julian permaneceu no lugar e ficou muito doente poucos dias depois. Ele visitou médicos, tomou remédios, fez tratamentos, mas só ficou bom mesmo, quando os franciscanos perceberam que os dois tinha que ficar juntos. Eles trouxeram Adrian de volta, Julian se recuperou e os dois seguiram trabalhando, lado a lado, até o fim da vida.

No funeral dos irmãos inseparáveis, parentes e amigos estavam tristes, mas confortados. O primo Brian diz que, durante toda a vida, Adrian e Julian foram as pessoas mais honradas que ele já conheceu. Brincou, dizendo que, quem sabe, o Papa deveria até transformar os dois em santos.

Perguntamos à diretora da universidade onde eles trabalhavam se ela acredita de verdade que poderia mesmo existir uma ligação inexplicável entre Adrian e Julian. Ela acha que, em certas vidas, existe mesmo uma profunda conexão entre as pessoas. E diz que, no caso dos irmãos Riester, ela foi muito mais profunda por causa do amor dos dois a Deus.

Gêmeos, casais, parentes que morrem quase ao mesmo tempo de causas naturais. O que poderia estar por trás dessa ligação tão forte? Como a do poeta Carlos Drummond de Andrade, que morreu duas semanas depois da filha, a escritora Maria Julieta, em 1987.

Um estudo feito na Universidade de Saint Andrews, na Escócia, mostra que o risco de morrer para quem fica viúvo aumenta em até 40% nos primeiros seis meses depois da perda do companheiro. O psiquiatra Miguel Chalub acha que pelo menos no caso dos frades americanos a resposta pode estar no código genético.

“Extinguiu-se a programação, e a pessoa morre, mesmo que não tenha conhecimento da morte do outro”, diz.

Mas ele acha que também que pode existir a certeza de que a vida fica impossível quando a pessoa mais querida vai embora.

“Quando um morre, é como se o outro ficasse desamparado, ficasse pendurado no ar. Foi-se embora uma parte minha. E algumas pessoas não conseguem lidar com essa perda e vão embora também, quer dizer, morrem também”, conclui. 




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