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quinta-feira, 19 de julho de 2012

Japão ou Ìndia: onde foi enterrado Jesus?


Jesus Cristo não foi crucificado e está enterrado aqui no Japão. Pelo menos, é o que acreditam os moradores da pequena cidade japonesa de Shingo. Eles celebram todos os anos, em junho, o espírito do Filho de Deus. Este ano, o festival de Shingo, que acontece desde 1964, na província de Aomori, no norte do Japão, uma região conhecida como Tohoku, a mesma que foi atingida pelo tsunami, atraiu cerca de 500 turistas.
Mulheres vestidas de quimono dançaram em torno do suposto túmulo de Jesus, que fica numa colina arborizada, com visão para um grande campo de arroz. O local possui dois montes com uma cruz em cima de cada um. No da esquerda, acredita-se estar enterrada uma mecha do cabelo de Virgem Maria, no da direita, os ossos de Jesus Cristo.
Segundo a lenda local, Jesus sobreviveu à crucificação e, secretamente, veio para o Japão, vivendo até os 106 anos de idade, casando-se e tendo três filhos. A história é derivada de documentos japoneses, que fornecem detalhes minuciosos sobre a fuga de Jesus Cristo de Jerusalém.O documento chama-se Takenouchi, datado de 1.500 anos, passando de geração em geração.
É bom lembrar que os japoneses não são cristãos, o que faz a celebração de Shingo ser ainda mais inusitada...
Bem, pelo menos o local é mais alegre, com um povo inteligente, culto e bem educado, bem diferente do suposto túmulo oficial na Terra Santa; ou pior: o tal tumulo de Srinagar, que fica na capital da Cachemira, um túmulo chamado Rozabal (a "tumba do profeta") como sendo o túmulo de Jesus. Yusu, Yusuf, Yusaasaf, Yuz Asaf, Yuz-Asaph, Issa, Issana e Isa, que são traduções de Jesus nas línguas cachemir, árabe e urdu. E é este mesmo homem, segundo trajeto traçado pelos documentos, o que foi enterrado no túmulo Rozabal de Srinagar. Jesus, de acordo com as pesquisas de Hassnain, teve filho, e ainda hoje vive em Srinagar um seu descendente direto, chamado Basharat Saleem.
Ainda mais importante que os documentos que falam desse Jesus adulto são os manuscritos de Nikolai Notovitch, que contam a vida de um profeta Isa que viveu na índia, entre os 13 e os 30 anos, a mesma faixa de idade em que nada se sabe sobre Jesus. Para Faber-Kaiser, tais manuscritos fecham o ciclo: Jesus viveu na Índia, voltou para a Palestina e, depois, obrigado a fugir, retornou à região em que viveu toda a sua juventude.
Nikolai Notovitch foi um viajante russo que no século passado explorava os territórios do norte da índia, incluindo a Cachemira e o Ladakh, região também conhecida por Pequeno Tibete. Em uma de suas viagens, Notovitch conheceu em Hemis, no Ladakh, um lama (sacerdote budista entre mongóis e tibetanos) estudioso da vida de Isa. Este lama traduziu para Notovitch, que anotou a mão, documentos escritos em páli (língua dos livros sagradas budistas), contando sobre a passagem de Isa na índia, numa época que corresponde àquela em que Jesus viveu é, principalmente, no exato período em que a Bíblia não registra sua presença na Palestina.
Bem com relação a isto existe a hipótese de que O Evangelho Segundo São Marcos diz que Pilatos, conhecedor de que um crucificado leva dias para morrer, estranhou quando lhe comunicaram que Jesus já havia morrido. Diz também que Pilatos feriu o corpo de Jesus com uma lança, para verificar se estava de fato morto, e embora ele não tenha reagido, da ferida jorrou um "sangue abundante", o que não acontece a um corpo sem vida. O Evangelho Segundo São João faz notar que a tumba de José de Arimatéia não foi cheia de terra, como era costume entre os judeus, mas apenas fechada com uma pedra, o que deixava em seu interior espaço suficiente para respirar.
Por último, as mais recentes análises científicas realizadas no sudário de Turim - o pano em que o corpo de Jesus foi envolvido ao ser retirado da cruz - demonstram que havia sangue e suor nele. O que é totalmente estranho já que uma vez é costume judaico banhar o cadáver para ser enterrado. Bem, nem é preciso dizer que o sangue em cadáveres coagula e não sangra além que bem... defunto não transpira, portanto não há suor.
A única coisa que há em comum nestas duas histórias, é que ambas falam de um homem sábio que viveu muitos anos e deixou descendentes. Mas, como tudo que é referente ao Personagem, tanto ao nível oficial (tanto da bíblia e suas informações conflitantes e opostas muitas vezes, como as da própria Igreja Católica) como paralelo, carecem seriamente de provas concretas dos fatos. 
Bem, pelo menos estas hipóteses não parecem absurdas aos que crêem no Mestre Nazareno e suas verdadeiras palavras, e deixam as histórias fantásticas de lado como sua concepção virginal e a ressurreição Melhor dizendo aos que focam na raiz da missão de Jesus e não nas extravagâncias históricas. Uma vez que no sentido de provas históricas, as poucas que existem são duvidosas por alguns especialistas. 
Placa japonesa indicando o túmulo
Placa japonesa indicando o túmulo
festival japones
festival japones

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