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sábado, 7 de julho de 2012

Richard Speck, o serial killer



Richard Speck nasceu nos Estados Unidos em 1941 em uma família religiosa. Morava com seus pais e seus sete irmãos, com apenas seis anos Speck perdeu o pai, sua mãe casou-se novamente, mas o novo marido estava longe de ser o ideal, além beber muito, o agredia e desaparecia de vez em quando.
Richard não tinha boas notas na escola, e começou a beber aos 12 anos. Aos 19, foi fazer uma tatuagem, e acabou escrevendo “Born to raise Hell” (“Nascido para fazer o Inferno crescer”) no braço.
Speck foi preso algumas vezes por roubo e outros crimes e sua família sempre pagava a fiança. Em 61 engravidou uma garota com quem acabou se casando. Já em 65, acusado de uma tentativa de estupro e homicídio, Speck ficou mais cinco meses preso e sua esposa que era freqüentemente maltratada finalmente pediu o divórcio.
Aos 24 anos Richard Speck matou oito estudantes de enfermagem, do Hospital Comunitário do Sul de Chicago, em 14 de julho de 1966. Apenas uma moça presente sobreviveu (Cora Amurao), escondendo-se debaixo da cama.
Uma das estudantes chamada Gloria Davy tinha as mãos amarradas para trás e uma tira de roupa esganando seu pescoço. No andar de cima estavam às outras sete, cheias de sangue, enforcadas e com as mãos amarradas. Uma tinha 18 facadas, no peito e pescoço. Outra tinha um travesseiro cobrindo parcialmente seu rosto, mas estava nua e suas pernas estavam bem abertas. Outra, o olho foi perfurado com a faca.
Assim que saiu do alojamento das enfermeiras, Speck foi comer fora como se nada tivesse acontecido.
A polícia começou imediatamente uma busca na área. A sobrevivente falou que o agressor tinha sotaque sulino e fez uma descrição física simples dele. A polícia procurou em hotéis da redondeza, mas não o encontraram.
No mesmo dia em que ocorreu o massacre Speck foi a um bar e ouviu falar da tal sobrevivente, comentou: “Deve ter sido algum filho-da-puta sujo que fez isso!”.
Policiais apareceram no hotel no qual Richard estava hospedado, ele percebeu e se escondeu. Quando os policiais foram embora ele pegou um táxi para o norte da cidade e se hospedou em outro hotel, usando nome falso.
Cinco dias depois do crime a digital de Speck foi identificada na cena do crime. Logo fotos e o nome de Richard foram divulgados nos jornais, se sentindo acuado ele cortou o pulso.
Um dos amigos de bar o encontrou e ligou para a polícia que não apareceu onde Speck estava. Richard foi parar em um hospital, onde um médico residente o reconheceu e a policia novamente foi chamada.
Mesmo com todas as evidências, Speck tentou negar a chacina das enfermeiras. Disse estar bêbado no dia do crime e que planejava apenas roubar. Mesmo se dizendo inocente Speck foi condenado à pena de morte, na cadeira elétrica. Porém, em 1972 as leis estaduais mudaram e sua pena foi transformada em prisão perpétua.
Em um filme feito dentro da cadeia entre os presos, em 88, Speck aparece confessando o massacre e fazendo brincadeiras sobre ele.
“Se soubessem o quanto estou me divertindo, me colocariam pra fora.”, disse.
Questionado sobre o que sentia sobre seus crimes, respondeu: “Como sempre me sinto. Não tenho sentimentos.” Sobre estrangulamentos: “Não é como na TV… Leva mais de três minutos e você precisa ter muita força.”.
Speack morreu aos 49 anos e foi cremado já que a família não quis o corpo.



Fonte: oserialkiller.com.br

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